Queratite por acantamoeba – Revisão de 6 casos clínicos. Centro Hospitalar Lisboa Central

Autores

  • Rita Anjos Interno de Oftalmologia do Centro Hospitalar Lisboa Central
  • André Vicente Interno de Oftalmologia do Centro Hospitalar Lisboa Central
  • Luísa Vieira Interno de Oftalmologia do Centro Hospitalar Lisboa Central
  • Vítor Maduro Assistente Hospitalar do Centro Hospitalar Lisboa Central
  • Nuno Alves Assistente Hospitalar do Centro Hospitalar Lisboa Central
  • João Feijão Assistente Hospitalar do Centro Hospitalar Lisboa Central
  • Pedro Candelária Assistente Hospitalar Graduado do Centro Hospitalar Lisboa Central
  • Miguel Trigo Director do Serviço de Oftalmologia do Centro Hospitalar Lisboa Central

DOI:

https://doi.org/10.48560/rspo.6145

Palavras-chave:

Queratite, Acantamoeba, Lentes de Contacto, Microscopia Confocal, Desfecho.

Resumo

Objectivo: Determinar os factores de risco, características clínicas e desfecho da queratite por acantamoeba.
Métodos: Os autores revêm os casos de queratite por acantamoeba em 6 doentes (3 do sexo masculino e 3 do sexo feminino) com idades compreendidas entre os 18 e os 41 anos, vigiados no Departamento de Córnea do nosso Hospital. As suas características e curso clínicos foram estudados retrospectivamente. Resultados: Todos os doentes eram portadores de lentes de contacto. Quatro dos 6 casos tiveram início do quadro entre final de Maio e Julho. A suspeita inicial de queratite bacteriana, fúngica ou viral precedeu o diagnóstico final de queratite por acantamoeba em todos os doentes. O diag- nóstico foi feito através de observação clínica, PCR (polymerase chain reaction) ou microscopia confocal. Em todos os casos a terapêutica dirigida foi iniciada com propamidina, com adição de clorohexidina em um doente. Em 3 doentes verificou-se necessidade de realização de querato- plastia penetrante: um caso por incapacidade de controlo da infecção e por sequelas noutros dois. Conclusão: É necessário um grande nível de suspeita de infecção por acantamoeba em indíviduos utilizadores de lente de contacto e falência inicial à terapêutica antimicrobiana ou antiviral. A mi- croscopia confocal é um auxiliar importante no diagnóstico da queratite por este microrganismo.

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Como Citar

Anjos, R., Vicente, A., Vieira, L., Maduro, V., Alves, N., Feijão, J., Candelária, P., & Trigo, M. (2014). Queratite por acantamoeba – Revisão de 6 casos clínicos. Centro Hospitalar Lisboa Central. Revista Sociedade Portuguesa De Oftalmologia, 37(4). https://doi.org/10.48560/rspo.6145

Edição

Secção

Comunicações Curtas e Imagens em Oftalmologia