Subfoveal Deposits secondary to Idiopathic Epiretinal Membranes - same surgical technique but different clinical outcomes in the same patient

Autores

  • Maria Luisa Colaço Internato Complementar de Oftalmologia no Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto – Lisboa
  • Rita Pinto Assistente Hospitalar no Moorfields Eye Hospital NHS, Londres
  • Sara Silva Pereira Assistente Hospitalar no Centro Hospitalar Oeste; Hospital de Caldas da Rainha
  • Sandra Barrão Pinto Assistente Hospitalar Graduado no Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto – Lisboa
  • João Nascimento Assistente Hospitalar Graduado no Centro Hospitalar Lisboa Norte – Hospital Beatriz Ângelo - Loures

DOI:

https://doi.org/10.48560/rspo.6647

Palavras-chave:

Membrana epirretiniana, fóvea central, fotorreceptores, epitélio pigmentado da retina, vitrectomia.

Resumo

Objetivo: Relatar um caso de depósitos subfoveais bilaterais associados a membrana epir- retiniana com diferentes resultados morfológicos e funcionais, apesar do mesmo tratamento. Métodos: Doente de 67 anos, sexo masculino, apresentou-se com perda visual bilateral pro- gressiva e metamorfópsia associada a membrana epirretiniana bilateral. A acuidade visual era 20/25 no olho direito e 20/80 no olho esquerdo. O HD-OCT confirmou a presença de uma membrana epirretiniana bilateral associada a depósitos subfoveais amarelos localizados acima do epitélio pigmentado da retina (EPR) e desorganização da retina externa. Foi realizada uma injeção subtenoniana de triamcinolona seguida de vitrectomia e remoção da membrana epir- retiniana no olho esquerdo, este último procedimento foi também realizado no olho direito, um ano depois. Resultados: O olho esquerdo mostrou uma excelente resposta ao tratamento com uma acuida- de visual quatro meses após a cirurgia de 20/20. No olho direito - inicialmente com a melhor visão - o depósito subfoveal teve resolução espontânea antes da cirurgia e a visão final foi 20/80. Conclusões: A história natural dos depósitos subfoveais associados a membranas epirretinia- nas é ainda pouco compreendida. Consideramos este relatório como evidência de que depó- sitos subfoveais, às vezes vistos em associação a membranas epirretinianas, podem sinalizar importantes alterações no metabolismo do complexo fotorreceptores/EPR. Pode haver uma fase inflamatória inicial, em que a cirurgia precoce conduz a uma boa recuperação visual, seguida por uma fase posterior em que os fotorreceptores já não podem regenerar e recuperar, mesmo com a realização da cirurgia. Uma intervenção cirúrgica precoce parece assim ser apropriada nestes casos.

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Como Citar

Colaço, M. L., Pinto, R., Silva Pereira, S., Barrão Pinto, S., & Nascimento, J. (2015). Subfoveal Deposits secondary to Idiopathic Epiretinal Membranes - same surgical technique but different clinical outcomes in the same patient. Revista Sociedade Portuguesa De Oftalmologia, 38(3). https://doi.org/10.48560/rspo.6647

Edição

Secção

Comunicações Curtas e Imagens em Oftalmologia