Perturbação Obsessivo-Compulsiva e Vinculação

Autores

  • João Miguel Ferreira Perestrelo Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia Espinho
  • Sara Melo Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia Espinho
  • Graça Mendes Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia Espinho
  • Georgina Lapa Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia Espinho

DOI:

https://doi.org/10.25752/psi.12229

Palavras-chave:

Vinculação, Perturbação Obsessivo-Compulsiva, Comportamento Alimentar

Resumo

Introdução: A teoria da vinculação pretende explicar de que forma as disposições biológicas e as experiências precoces predispõem o indivíduo à saúde mental ou à patologia.

Objetivos: Reportar um caso de Perturbação Obsessivo-Compulsiva num jovem com padrão de vinculação ansiosa, realizando uma revisão da literatura sobre a associação entre as duas entidades.

Métodos: É apresentado um caso clínico de um jovem com Perturbação Obsessivo-Compulsiva com Perturbação de Ingestão Alimentar/Restritiva e de Ansiedade Generalizada comórbidas. O Questionário de Vinculação ao Pai e à Mãe foi aplicado para avaliar o estilo de vinculação. Uma análise bibliográfica sobre o tema foi realizada, evidenciado a contribuição dos processos de vinculação, a abordagem e o tratamento.

Resultados: O Questionário de Vinculação ao Pai e à Mãe evidenciou uma vinculação ansiosa no jovem.

Conclusões: O presente caso pode ilustrar como um padrão ansioso de vinculação poderá ter influenciado o subsequente desenvolvimento de psicopatologia. Uma abordagem psicofarmacológica, a par da psicoterapêutica envolvendo doente e cuidadores, parece ser a mais adequada tendo-se revelado eficaz neste caso.

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Publicado

2018-07-02

Edição

Secção

Casos Clínicos