Utilização de Psicotrópicos na Doença Respiratória

Autores

  • Patrícia Pedro Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa
  • Diogo Telles-Correia Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE
  • Isabel Ganhão Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.25752/psi.3942

Palavras-chave:

Psicotrópicos, antidepressivos, estabilizadores de humor, ansiolíticos, hipnóticos, antipsicóticos, antidemenciais, doença respiratória, doença pulmonar

Resumo

A co-morbilidade psiquiátrica é frequente em doentes com patologia respiratória, sendo que as perturbações depressivas e ansiosas são as que mais se verificam nesta população. Contudo, tendem a ser sub-diagnosticadas, possivelmente devido à sobreposição entre as manifestações somáticas da doença psiquiátrica e os sintomas físicos da disfunção respiratória grave. A ocorrência de patologia psiquiátrica em doentes com patologia respiratória tem um impacto negativo em vários indicadores da saúde (controlo da doença, fraca adesão à terapêutica, compromisso funcional, aumento da utilização de cuidados de saúde, atrasos na avaliação ou tratamento e aumento dos custos relacionados com a saúde). O tratamento das perturbações emocionais associadas às doenças respiratórias pode permitir o aumento de qualidade de vida associada à saúde e o alívio de alguma sintomatologia respiratória.

Com este artigo, pretendemos rever as principais classes de psicofármacos que poderão ser úteis para a estabilização de sintomatologia psiquiátrica em doentes com doença respiratória concomitante e principais efeitos secundários associados a esta população.

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Publicado

2014-06-01

Edição

Secção

Artigos de Revisão