A Importância do Diagnóstico Diferencial de Encefalite Límbica Autoimune em Doentes com Sintomas Neuropsiquiátricos

Autores

  • Ana Samico Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e Espinho
  • Ângela Venâncio Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e Espinho
  • Sousa Duarte Graça Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e Espinho

DOI:

https://doi.org/10.25752/psi.8931

Palavras-chave:

encefalite límbica, neuropsiquiatria, diagnóstico psiquiátrico, doenças autoimunes

Resumo

Introdução: A encefalite límbica autoimune revela-se muitas vezes uma síndrome paraneoplásica que pode afetar o sistema nervoso central. Manifesta-se com alterações das funções psicológicas e pode surgir apenas com sintomas  psiquiátricos  isolados. Frequentemente, o contacto inicial com estes doentes é realizado pelo psiquiatra. Deste modo, é essencial a consideração desta patologia como diagnóstico  diferencial, visto a sua deteção e tratamento precoces melhorarem consideravelmente o prognóstico de vários tipos de neoplasias.

Objetivo: O objetivo deste trabalho foi abordar a encefalite límbica autoimune como diagnóstico diferencial em doentes com sintomas neuropsiquiátricos.

Métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica na base de dados PubMed com as seguintes palavras: limbic encephalitis, psychiatric.

Resultados e Conclusão: A associação entre os diversos tipos de anticorpos e os diferentes quadros psiquiátricos é de destacar, revelando que os distúrbios paraneoplásicos fornecem, assim, exemplos específicos de como autoanticorpos podem afetar a função neuronal. A deteção e tratamento precoces desta patologia são essenciais. É ainda necessário realçar o papel das doenças autoimunes no conhecimento das doenças psiquiátricas em geral.

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Publicado

2017-03-15

Edição

Secção

Artigos de Revisão