Caracterização físico-química de dez variedades de amêndoa (Prunus dulcis)

Autores/as

  • Francieli Graeff UTFPR-Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Medianeira, Brasil
  • Luana Fernandes Centro de Investigação de Montanha (CIMO), Instituto Politécnico de Bragança, Bragança, Portugal
  • José Alberto Pereira Centro de Investigação de Montanha (CIMO), Instituto Politécnico de Bragança, Bragança, Portugal
  • Carolina Garcia UTFPR-Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Medianeira, Brasil
  • Elsa Ramalhosa Centro de Investigação de Montanha (CIMO), ESA, Instituto Politécnico de Bragança http://orcid.org/0000-0003-2503-9705

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.19692

Resumen

O presente trabalho teve como objetivo caracterizar físico-quimicamente 10 variedades de amêndoa (Francesas, Espanholas e Portuguesas), colhidas na região de Trás-os-Montes. Sob o ponto de vista físico, verificou-se que a variedade Portuguesa “Duro Italiano” foi aquela que apresentou os frutos com menor massa (2,59 ± 1,08 g) e largura = 18,68 ± 2,09 mm. Pelo contrário, as variedades Ferraduel (Francesa), Marinada (Espanhola) e Pegarinhos (Portuguesa) foram as que apresentaram maiores frutos. Em relação à composição nutricional, verificou-se uma grande variação nos teores de humidade (3,80 ± 0,27 a 30,59 ± 0,29 g/100g matéria fresca (m.f.), correspondente às variedades Vayro (Espanhola) e Ferraduel, respetivamente), provavelmente devido a diferentes períodos de colheita e tempos de secagem aplicados pelos produtores. Não foram observadas diferenças significativas entre as variedades analisadas no que se refere à gordura, com a exceção da Ferraduel, possivelmente resultado da colheita precoce desta variedade. Os valores de proteína e cinzas variaram entre 12,03-17,64 e 2,34-3,51 g/100g m.f., respetivamente. No que diz respeito à estabilidade oxidativa do fruto, não se observaram diferenças significativas. Como conclusão geral, as variedades analisadas (estrangeiras e Portuguesas) não se distinguiram de forma evidente entre elas, sendo necessário, no futuro, realizar mais estudos em relação a outros parâmetros.

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Biografía del autor/a

Elsa Ramalhosa, Centro de Investigação de Montanha (CIMO), ESA, Instituto Politécnico de Bragança

Professora Adjunta na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança, do Departamento de Produção e Tecnologia Vegetal.

Publicado

2021-02-12