Aplicações móveis de apoio à autogestão da diabetes tipo 2: experiências, necessidades e preferências do cliente

Autores

  • Sílvia Manuela Silva Ribeiro Centro Hospitalar e Universitário de Santo António, Cardiologia, Porto, Portugal https://orcid.org/0000-0002-9996-7857
  • Maria José Lumini Escola Superior de Enfermagem do Porto, Porto, Portugal; Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS), Rede de Investigação em Saúde (RISE), Porto, Portugal https://orcid.org/0000-0002-2951-8001
  • Alzira Teresa Vieira Martins Ferreira Santos Escola Superior de Enfermagem do Porto, Porto, Portugal; Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS), Rede de Investigação em Saúde (RISE), Porto, Portugal https://orcid.org/0000-0003-3395-7653
  • Célia Samarina Vilaça Brito Santos Escola Superior de Enfermagem do Porto, Porto, Portugal; Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS), Rede de Investigação em Saúde (RISE), Porto, Portugal https://orcid.org/0000-0001-9198-2668
  • Maria Rui Sousa Escola Superior de Enfermagem do Porto, Porto, Portugal; Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS), Rede de Investigação em Saúde (RISE), Porto, Portugal https://orcid.org/0000-0002-6669-8339

DOI:

https://doi.org/10.12707/RVI23.11.29661

Palavras-chave:

diabetes mellitus tipo 2, aplicativos móveis, autogestão, preferência do paciente

Resumo

Enquadramento: As aplicações móveis podem ser úteis para a autogestão da diabetes. Conhecer as necessidades e preferências dos utilizadores é fundamental para que estas ferramentas sejam um suporte efetivo neste processo.

Objetivos: Conhecer as experiências, identificar as necessidades e explorar as preferências de pessoas com diabetes mellitus tipo 2 relativamente a aplicações móveis de apoio à autogestão da doença e regime terapêutico.

Metodologia: Estudo descritivo, de natureza qualitativa, com 12 participantes recrutados por técnica amostral de bola de neve. Dados recolhidos por entrevistas semiestruturadas e analisados pela técnica de análise de conteúdo.

Resultados: Emergiram seis categorias (funções e características técnicas, conteúdos de informação, autodeterminação, gestão de emoções, profissional de saúde e fatores facilitadores). Os dados sugerem baixas competências digitais, necessidade de acesso à informação e a preferência por aplicações multifuncionais e interativas.

Conclusão: Apesar da utilização parca de aplicações relacionadas com a saúde, as pessoas assumem interesse e percecionam o benefício de utilizar estas ferramentas para gerir a sua diabetes.

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Publicado

2023-12-28

Como Citar

Ribeiro, S. M. S., Landeiro, M. J. L. ., Santos, A. T. V. M. F. ., Santos, C. S. V. B. ., & Sousa, M. R. . (2023). Aplicações móveis de apoio à autogestão da diabetes tipo 2: experiências, necessidades e preferências do cliente. Revista De Enfermagem Referência, 6(2), 1–8. https://doi.org/10.12707/RVI23.11.29661

Edição

Secção

Artigos de Investigação