Hospitalizaciones por hipertensión arterial y cobertura de la Estrategia de Salud Familiar: Brasil, de 2010 a 2019

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.12707/RV21085

Palabras clave:

hipertensión, hospitalización, sistemas de información en salud, estudios de series temporales, estrategia de salud familiar

Resumen

Marco contextual: La hipertensión arterial sistémica (HAS) es una enfermedad cardiovascular (DCV, en portugués) que conlleva una hospitalización. En Brasil, los ingresos hospitalarios por HAS se consideran susceptibles al desempeño de la Estrategia de Salud Familiar (ESF), que organiza sus procesos de trabajo para hacer frente a las afecciones crónicas, como la HAS.

Objetivos: Analizar la tendencia de las tasas de hospitalización y verificar la relación entre las tasas de hospitalización y la cobertura de la ESF en Brasil, de 2010 a 2019.

Metodología: Estudio ecológico de series temporales, con datos del Sistema de Información Hospitalaria del Sistema Único de Salud (SIH-SUS), de 2010 a 2019. Se emplearon la regresión de Prais-Winsten y la correlación de Pearson.

Resultados: En el periodo se registraron 793.198 ingresos. La tasa de hospitalización disminuyó de 58,7 a 29,6/100.000 habitantes, con una variación anual de -16,3% (IC95% -21,8; -10,9).

Conclusión: La correlación entre las tasas de hospitalización y la cobertura de la ESF fue muy alta e inversamente proporcional (-0,98). Las tasas de hospitalización siguieron una tendencia a la baja, lo que puede reflejar la mejora de la atención y el acceso a los servicios de la ESF.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Albuquerque, M. V., Viana, A. L., Lima, L. D., Ferreira, M. P., Fusaro, E. R., & Iozzi, F.L. (2017). Desigualdades regionais na saúde: Mudanças observadas no Brasil de 2000 a 2016. Ciência & Saúde Coletiva, 22(4), 1055-1064. http://doi.org/10.1590/1413-81232017224.26862016

Alfradique, M. A., Bonolo, P. F., Dourado, I., Lima-Costa, M. F., Macinko, J., Mendonça, C. S., Oliveira, V. B., Sampaio, L. F., Simoni, C., & Turci, M. A. (2009). Internações por condições sensíveis à atenção primária: A construção da lista brasileira como ferramenta para medir o desempenho do sistema de saúde (Projeto ICSAP – Brasil). Cadernos de Saúde Pública, 25(6), 1337-1349. http://doi.org/10.1590/S0102-311X2009000600016

Antunes, J. L., & Waldman, E. A. (2002). Trends and spatial distribution of deaths of children aged 12-60 months in São Paulo. Bulletin of the World Health Organization, 80(5), 391-398.

Barroso, W. K., Rodrigues, C. I., Bortolotto, L. A., Mota-Gomes, L. A., Brandão, A. A., Feitosa, A. D., Machado, C. A., Poli-de--Figueiredo, C. E., Amodeo, C., Mion, D., Jr., Barbosa, E. C., Nobre, F., Guimarães, I. C., Vilela-Martín, J. F., Yugar-Toledo, J. C., Magalhães, M. E., Neves, M. F., Jardim, P. C., Miranda, R. D., . . . Nadruz, W. (2021). Diretrizes brasileiras de hipertensão arterial: 2020. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 116(3), 516- 658. https://doi.org/10.36660/abc.20201238

Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017 do Ministério da Saúde. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). (2017). Diário Oficial da União. Edição: 183. Seção: 1. Pág. 68. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html

Carrapato, P., Correia, P., & Garcia, B. (2017). Determinante da saúde no Brasil: A procura da equidade na saúde. Saúde e Sociedade, 26(3), 676-689. https://doi.org/10.1590/S0104-12902017170304

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2010). Censo Demográfico 2010: Metodologia do censo demográfico.

Magalhães, L. B., Amorim, A. M., & Rezende, E. P. (2018). Conceito e aspectos epidemiológicos da hipertensão arterial. Revista Brasileira de Hipertensão, 25(1), 6-12. http://departamentos.cardiol.br/sbc-dha/profissional/revista/25-1.pdf

Malachias, M. V., Souza, W. K., Plavnik, F. L., Rodrigues, C. I., Brandão, A. A., Neves, M. F., Bortolotto, L.A., Franco, R. J., Poli--de-Figueiredo, C. E., Jardim, P. C., Amodeo, C., Barbosa, E. C., Koch, V., Gomes, M. A., Paula, R. B., Póvoa, R. M., Colombo, F. C., Ferreira Filho, S., Miranda, R. D., . . . Moreno, H., Jr. (2016). 7ª diretriz brasileira de hipertensão arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 107(3, Supl. 3), 1-83. http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/05_HIPERTENSAO_ARTERIAL.pdf

Malta, D. C., Bernal, R. T., Andrade, S. S., Silva, M. M., & Velasquez-Melendez, G. (2017). Prevalência e fatores associados com hipertensão arterial autorreferida em adultos brasileiros. Revista de Saúde Pública, 51(Supl. 1), 11s. http://doi.org/10.1590/S1518-8787.2017051000006

Ministério da Saúde, Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Sistema de Informações Hospitalares. (2019). Brasília: Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sih/cnv/nruf.def

Oliveira, B. L., Cardoso, L. F., Dominice, R. O., Corrêa, A. A., Fonseca, A. E., Moreira, J. P., & Luiz, R. R. (2020). A influência da Estratégia Saúde da Família no uso de serviços de saúde por adultos hipertensos no Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia, 23, E200006. http://doi.org/10.1590/1980-549720200006

Oliveira, E. M., Felipe, E. A., Santana, H. S., Rocha, I. H., Magnabosco, P., & Figueiredo, M. A. (2015). Determinantes sócio-históricos do cuidado na Estratégia Saúde da Família: A perspectiva de usuários da área rural. Saúde e Sociedade, 24(3), 901-913. https://doi.org/10.1590/S0104-12902015132279

Piuvezam, G., Freitas, M. R., Costa, J. V., Freitas, P. A., Cardoso, P. M., Medeiros, A. C., Campos, R. O., & Mesquita, G. X. (2015). Associated factors with costs of hospital admissions for infectious diseases in the elderly in a hospital in Natal, Rio Grande do Norte. Cadernos Saúde Coletiva, 23(1), 63-68. http://doi.org/10.1590/1414-462X201500010011

Prais, S. J., & Winsten, C. B. (1954). Trend estimators and serial correlation. Cowles Commission. https://cowles.yale.edu/sites/default/files/files/pub/cdp/s-0383.pdf

Rodrigues, M. M., Alvarez, A. M., & Rauch, K. C. (2019). Tendência das internações e da mortalidade de idosos por condições sensíveis à atenção primária. Revista Brasileira de de Epidemiologia, 22, e190010. http://doi.org/10.1590/1980-549720190010

Santos, B. V., Lima, D. S., & Fontes, C. J. (2019). Internações por condições sensíveis à atenção primária no estado de Rondônia: Estudo descritivo do período 2012-2016. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 28(1), e2017497. http://doi.org/10.5123/S1679-49742019000100001

Silva, M. V., Oliveira, V. S., Pinto, P. M., Razia, P. F., Caixeta, A. C., Aquino, E. C., & Neto, O. L. (2019). Tendências das internações por condições cardiovasculares sensíveis à atenção primáriaà saúde no município de Senador Canedo, Goiás: 2001-2016. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 28(1), e2018110. https://doi.org/10.5123/S1679-49742019000100018

World Health Organization. (2010). A conceptual framework for action on the social determinants of health. https://www.who.int/sdhconference/resources/ConceptualframeworkforactiononSDH_eng.pdf

World Health Organization. (2018, October 25-26). Declaration of Astana. In From Alma-Ata towards universal health coverage and the Sustainable Development Goals [Conference]. Global Conference on Primary Health Care, Astana, Kazakhstan. https://www.who.int/docs/default-source/primary-health/declaration/gcphc-declaration.pdf

Publicado

2022-05-06

Cómo citar

Oliveira, E. F. P. de, Neto, A. Q. de M., Rodrigues, M. T. P., & Mascarenhas, M. D. M. (2022). Hospitalizaciones por hipertensión arterial y cobertura de la Estrategia de Salud Familiar: Brasil, de 2010 a 2019. Revista De Enfermería Referencia, 6(1), 1–8. https://doi.org/10.12707/RV21085

Número

Sección

Artículos de Investigación