Apoio emocional à família da pessoa em situação crítica: intervenções de enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.12707/RIV18062Palavras-chave:
cuidados críticos, família, cuidados de enfermagem, emoçõesResumo
Enquadramento: Afirma-se constantemente que a família do cliente deve ser integrada no plano de cuidados, não só como parceiro, mas também como alvo de cuidados. Contudo, em contexto de cuidados à pessoa em situação crítica, a gravidade e a emergência das situações clínicas levam a que as intervenções se centrem na vertente tecnológica, relegando para segundo plano a atenção à família.
Objetivo: Identificar necessidades emocionais sentidas pela família da pessoa em situação crítica e intervenções de enfermagem que respondam a essas necessidades.
Metodologia: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, através dos motores de busca EBSCO e ScienceDirect, organizando os termos de pesquisa de acordo com a estrutura PICo (População, Interesse e Contexto). Obtiveram-se 6 artigos para análise.
Resultados: A família sente necessidade de informação clara e honesta, de estabelecer uma relação de proximidade e confiança e de poder exprimir sentimentos e alimentar uma esperança realista.
Conclusão: Apesar do consenso encontrado, o reduzido número de artigos aponta para a necessidade de mais investigação nesta temática.
Downloads
Referências
Bandari, R., Heravi-Karimooi, M., Rejeh, N., Mirmohammadkhani, M., Vaismoradi, M., & Snelgrove, S. (2015). Information and support needs of adult family members of patients in intensive care units : An Iranian perspective. Journal of Research in Nursing, 20(5), 401–422. doi: 10.1177/1744987115591868
Bell, J. M. (2007). Research on family interventions. In Families and health: A systemic approach in nursing care (2nd ed., pp. 1–34). Montreal, Canada.
Bijttebier, P., Vanoost, S., Delva, D., Ferdinande, P., & Frans, E. (2001). Needs of relatives of critical care patients: Perceptions of relatives, physicians and nurses. Intensive Care Medicine, 27(1), 160-165. doi: 10.1007/s001340000750
Carvalhido, J. P. (2012). Práticas relacionais dos enfermeiros com a família em unidades de cuidados intensivos (Tese de Mestrado). Recuperado de https:// repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/77880
Cronin, P., Ryan, F., & Coughlan, M. (2008). Undertaking a literature review: A step-by-step approach. British Journal of Nursing, 17(1), 38–43. doi: 10.12968/bjon.2008.17.1.28059
Figueiredo, M. H. (2009). Enfermagem de família: Um contexto do cuidar (Ph.D. Thesis). Recuperado de https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/20569
Gaeeni, M., Farahani, M. A., Seyedfatemi, N., & Mohammadi, N. (2015). Informational support to family members of intensive care unit patients: The perspectives of families and nurses. Global Journal of Health Science, 7(2), 8-19. doi: 10.5539/gjhs.v7n2p8
Gonçalves, J. P. (2015). Cuidar da pessoas doente em situação crítica que vivencia uma situação de stress: Estratégia facilitadora nos processos de transição (Traineeship Report). Recuperado de http://hdl.handle.net/10400.14/20014
Hashim, F., & Hussin, R. (2012). Family needs of patient admitted to intensive care unit in a public hospital. Procedia - Social and Behavioral Sciences, 36, 103–111. doi: 10.1016/j.sbspro.2012.03.012
Jose, M. (2009). Finding qualitative research: PICo and more. Curtin University. Perth.
Kinrade, T., Jackson, A. C., & Tomnay, J. E. (2009). The psychosocial needs of families during critical illness: Comparison of nurses’ and family members’ perspectives. Australian Journal of Advanced Nursing, 27(1), 82–88. Recuperado de http://www.ajan.com.au/vol27/tomnay.pdf
Knapp, S. J., Sole, M. L., & Byers, J. F. (2013). The EPICS Family Bundle and its effects on stress and coping of families of critically ill trauma patients. Applied Nursing Research, 26(2), 51–57. doi: 10.1016/j.apnr.2012.11.002
Marshall, J. C., Bosco, L., Adhikari, N. K., Connolly, B., Diaz, J. V., Dorman, T., . . . Zimmerman, J. (2017). What is an intensive care unit?: A report of the task force of the World Federation of Societies of Intensive and Critical Care Medicine. Journal of Critical Care, 37, 270–276. doi: 10.1016/j.jcrc.2016.07.015
Mendes, A. P. (2018). Impacto da notícia de doença-crítica na vivência da família: Estudo fenomenológico hermenêutico. Revista Brasileira de Enfermagem, 71(1), 182–189. doi: 10.1590/0034-7167-2016-0163
Ordem dos Enfermeiros. (2011). Regulamento dos Padrões de Qualidade dos Cuidados Especializados em Enfermagem Pessoa em Situação Critica. Recuperado de https://www.ordemenfermeiros.pt/arquivo/colegios/
Documents/PQCEEPessoaSituacaoCritica.pdf Pelazza, B. B., Simoni, R. C., Freitas, E. G., Silva, B. R., & Silva, M. J. (2015). Visita de enfermagem e dúvidas manifestadas pela família em unidade de terapia intensiva. ACTA Paulista de Enfermagem, 28(1), 60–65. doi: 10.1590/1982-0194201500011
Phaneuf, M. (2005). Comunicação, entrevista, relação de ajuda e validação. Loures, Portugal: Lusociência.
Rodríguez, L. M., Velandia, M. F., & Leiva, Z. O. (2016). Percepcíon de los familiares de los pacientes críticos hospitalizados respecto a la comunicacíon y apoyo emocional. Revista Cuidarte, 7(2), 1297– 1309. doi: 10.15649/cuidarte.v7i2.330
Sá, F. L., Botelho, M. A., & Henriques, M. A. (2015). Cuidar da família da pessoa em situação crítica: A experiência do enfermeiro. Pensar Enfermagem, 19(1), 31–46. Retrieved from http://pensarenfermagem.esel.pt/files/PE_19_1sem2015_31_46.pdf
Zaforteza, C., Sánchez, C., & Lastra, P. (2008). Análisis de la literatura sobre los familiares del paciente crítico: Es necesario desarrollar investigación en cuidados efectivos. Enfermeria Intensiva, 19(2), 61-70. doi: 10.1016/S1130-2399(08)72746-9