Estilos de vida em adolescentes portugueses: Aplicação do FANTASTICO

Autores

  • Filipe Rodrigues-Pires Universidade Católica Portuguesa, Faculdade de Ciências da Saúde e Enfermagem (FCSE), Porto, Portugal; Universidade Católica Portuguesa, Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde (CIIS), Porto, Portugal; Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM), Centro de Saúde, Câmara de Lobos, Portugal; Innovation & Development in Nursing (NursID), Polo Investigação RISE-Health, Universidade da Madeira, Funchal, Portugal https://orcid.org/0000-0002-7988-0578
  • Constança Festas Universidade Católica Portuguesa, Faculdade de Ciências da Saúde e Enfermagem (FCSE), Porto, Portugal; Universidade Católica Portuguesa, Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde (CIIS), Porto, Portugal https://orcid.org/0000-0003-0445-0458
  • João Amado Universidade Católica Portuguesa, Faculdade de Ciências da Saúde e Enfermagem (FCSE), Porto, Portugal Universidade Católica Portuguesa, Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde (CIIS), Porto, Portugal https://orcid.org/0000-0003-0358-7970

DOI:

https://doi.org/10.12707/RVI24.74.36656

Palavras-chave:

estilo de vida, adolescente, promoção da saúde, serviços de saúde escolar, enfermagem em saúde pública

Resumo

Enquadramento: A transição escolar para o segundo ciclo no ensino básico, caracteriza-se por várias mudanças sobre as quais os adolescentes experienciam diversos desafios sociais, emocionais e relacionais que são passiveis de influenciar o seu estilo de vida saudável.

Objetivo: Caracterizar o estilo de vida dos adolescentes que frequentam o segundo ciclo do ensino básico na Região Autónoma da Madeira.

Metodologia: Estudo descritivo-correlacional, transversal, amostra probabilística de 170 adolescentes de cinco escolas do Arquipélago da Madeira, com recurso ao instrumento O Meu Estilo de Vida FANTASTICO.

Resultados: Participantes, maioritariamente adolescentes com 10 anos de idade (77,10%). A mensuração do estilo de vida revelou que 56,5% deles, se posiciona no nível Muito Bom. As áreas menos positivas referem-se à Atividade Física e Social, Imagem Interior, Nutrição e ainda ao nível do Controlo da Saúde e Sexualidade.

Conclusão: A avaliação dos Estilos de Vida dos adolescentes permitiu caraterizar este grupo populacional, dando origem a focos de intervenção considerados extremamente relevantes para a implementação de intervenções de promoção da saúde.

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Publicado

2024-12-19

Como Citar

Rodrigues-Pires, F., Festas, C., & Amado, J. (2024). Estilos de vida em adolescentes portugueses: Aplicação do FANTASTICO. Revista De Enfermagem Referência, 6(3), 1–7. https://doi.org/10.12707/RVI24.74.36656

Edição

Secção

Artigos de Investigação