Humanização/Humanitude no cuidar em oncologia
Resumo
Introdução: O tempo em que vivemos, o desenvolvimento (progresso) científico e tecnológico, a transformação da sociedade mutante, mostram que a capacidade de sobrevivência do ser humano carece de dignidade que compreende a pessoa na sua globalidade. Nos últimos anos, as instituições de saúde tornaram-se centros tecnológicos por excelência, mas, a par de toda essa evolução foi-se notando gradualmente falta de humanização nos cuidados. Especificamente, num serviço de Oncologia é fundamental que o profissional de enfermagem esteja atento à vertente relacional para poder oferecer “ajuda real” ao utente/ família, os quais se encontram numa situação de grande vulnerabilidade física e psicológica. Os cuidados prestados devem assentar na humanização/humanitude e cada prestador pode criar qualidade na prestação dos mesmos, atendendo aos recursos que dispõe, à forma como orienta a sua prática e quanto à intenção que nela põe.
Objetivos: Refletir sobre a temática da humanização/humanitude, especificamente num Serviço de Oncologia.
Material e Métodos: Revisão sistémica da literatura sobre teorias, métodos e práticas eficientes no combate às relações sociais desumanizantes, bem como das competências do enfermeiro em oncologia na área relacional. Esta pesquisa foi realizada nas bases de dados Pubmed, Scielo, entre outras em fevereiro/março 2023. Os critérios de inclusão foram artigos publicados nos últimos 10 anos ou textos científicos.
Resultados: Através da pesquisa bibliográfica realizada foi possível apurar que em Portugal são diversos os estudos desenvolvidos por enfermeiros para salientar a importância dos conceitos do humano e humanização. Para além disso, a investigação ação tem procurado entender como e se os enfermeiros aplicam nas suas práticas a metodologia de Humanitude.
Conclusões: Espera-se que este trabalho possa de alguma forma contribuir para uma reflexão e mudança de comportamentos dos profissionais de saúde (enfermagem) frente à necessidade do respeito e da preservação da dignidade, esperança e espiritualidade do utente, bem como reestruturação de programas no ensino e formação nas instituições de saúde, nomeadamente nos serviços de Oncologia.
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