Uma condição contraintuitiva: uma expatriação como experiência vivida
DOI:
https://doi.org/10.7458/SPP20209416057Palavras-chave:
internacionalização de empresas, expatriação, mobilidade internacional, experiênciaResumo
As práticas de expatriação vieram trazer novas condições de ação para indivíduos e organizações, para a gestão nas e das organizações. O presente artigo analisa as implicações desta prática de prestação de trabalho, com o suporte de 24 casos individuais de expatriação observados no contexto dos processos de internacionalização de cinco empresas, com génese ou presença nacional. Regista-se que, enquanto experiência vivida, ser (um) expatriado, numa empresa, pode corresponder a uma situação de trabalho e de vida permeável à experiência de um sentido de contradição e de difluência, uma circunstância que se associa, desde logo, a atributos objetivos de qualificação de uma expatriação, em si mesmo, enquanto situação de prestação de trabalho. Seis atributos são descritos e discutidos a este respeito, enquanto operadores de diferenciação de uma experiência pessoal, um acontecimento distante do até então percebido como comum.
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