Traços de viagem: A institucionalização do turismo na primeira metade do século XX
DOI:
https://doi.org/10.57883/thij3(2)2014.30147Palavras-chave:
Turismo, Viagem, Arte, Estado Novo, Século XXResumo
A história da viagem em Portugal não começa com a institucionalização do turismo mas este aspecto constitui um dos seus traços mais singulares. A progressiva ascendência de uma política que promovesse o país enquanto destino turístico inscreveu-se dentro da criação das primeiras instituições da cultura e da sociedade portuguesa. A Sociedade de Propaganda de Portugal (1906), depois a Repartição de Turismo e o seu Conselho de Turismo (1911), a Sociedade de Propaganda Nacional (1939) e por fim o Secretariado Nacional Informação (1944), foram as instituições que tutelaram o turismo durante os primeiros cinquenta anos do século XX português, estruturando uma imagem do país enquanto destino turístico que viria a dar os seus frutos na segunda metade de Novecentos. Paralelamente, a publicação de revistas da especialidade e a participação nas exposições internacionais não só promoveria Portugal na geografia euro-americana como desenharia o novo cartão-postal do turismo da nação que “deu mundos ao mundo”.
Referências
Ferro, A. (1933). Entrevistas a Salazar. Lisboa: Livraria Editora Lda.
Ramalho, M. (2012). Lisboa uma cidade em tempo de guerra. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda.
Trabulo, A. (2008). O Diário de Salazar. Lisboa: Parceria.
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