A percepção dos Custos Sócio-económicos da Pandemia do Covid-19 na Comunidade Universitária da Unilicungo – Moçambique
DOI:
https://doi.org/10.25746/ruiips.v10.i2.29063Palavras-chave:
Moçambique, Covid-19, Custos sócio-económico, Custos sócio-económicos, UNILICUNGOResumo
Com o surgimento da pandemia do Coronavírus (COVID-19), o Governo de Moçambique, à semelhança de outros países optou por medidas restritivas de circulação de pessoas, incluindo o encerramento de escolas e Instituições de Ensino Superior (IES). O presente artigo discute a percepção da comunidade académica da Universidade Licungo (UNILICUNGO), em relação aos custos sócio-económicos da pandemia do COVID-19, ocorridos no período de emergência. Em termos metodológicos, consiste numa pesquisa qualitativa, que fez uso da abordagem bibliográfica e da técnica de inquérito. Foi aplicado um questionário online, e obtidas 54 respostas. Os dados foram analisados por meio do software SPSS V23. Foi usada a técnica da estatística descritiva para a análise. Os resultados apontaram para um aumento significativo (em 100%) nos custos de alimentação, máscaras faciais, álcool gel e etílico, internet, viseiras, e recargas dos telemóveis. Por outro lado, os custos que registaram uma redução significativa (em 100%) foram os de energia e renda da casa. Os custos do lanche, internet, mensalidades, transporte e recargas, que estavam associados ao processo de ensino online, tiveram uma redução mínima em 25%. Foram constatadas as seguintes implicações: a UNILICUNGO deve fazer um esforço para desenvolver uma plataforma institucional de aulas online; negociar um custo de internet mais acessível; melhorar o acesso virtual à biblioteca; buscar fontes alternativas para fazer face a redução da receita institucional; alocar dispositivos (laptops, smartphones e tablets) a preços mais favoráveis; e desenvolver programas de apoio social (como assistência alimentar, medicamentosa, e preços bonificados de transporte).
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