Lixeira de Penha e os Resíduos Produzidos nos Laboratórios de Análises Clínicas de São Tomé e Príncipe: Um Olhar para a Sustentabilidade das Nossas Ações
DOI:
https://doi.org/10.25746/ruiips.v11.i4.34115Palavras-chave:
Gestão de resíduos, eliminação de resíduos, poluição ambientalResumo
Os resíduos dos laboratórios de análises clínicas apresentam riscos para saúde e o meio ambiente portanto, exigem cuidados específicos. Os laboratórios de análises clínicas São Tomé e Príncipe (STP) contribuem com aproximadamente 0,35% de todos os resíduos produzidos no país. Esses resíduos são importantes, não necessariamente pelas quantidades geradas mas ao potencial de risco para a saúde e o meio ambiente. Na maioria dos laboratórios (64,28%) os resíduos são descartados na lixeira de Penha e queimados ao céu aberto. Somente as agulhas são separadas e incineradas. O objetivo do presente trabalho foi citar os aspetos ambientais, de saúde e económicos que os resíduos depositados na lixeira de Penha representam. Para isso foi feita uma análise documental e observação direta. Dentre os aspetos ambientais podemos citar: aumento na quantidade de resíduos na lixeira de Penha, contaminação do solo e da água e poluição do ar; já entre os aspetos de saúde estão a intoxicação da população e desenvolvimento de micro-organismos patogénicos resistentes; por fim, entre os impactos potenciais na economia do país estão a diminuição do turismo local e a diminuição de áreas agrícolas. Conclui-se que o destino final dos resíduos dos laboratórios de análises clínicas de STP representam um problema potencial de saúde pública, ambiental e económico. Medidas como a segregação dos resíduos na fonte e a reciclagem devem ser implementadas para reduzir a quantidade de resíduos depositados na lixeira de Penha.
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