Histiocitoma Fibroso Angiomatóide: Um Tumor Raro e um Desafio Diagnóstico

Autores

  • Ana Luísa Pinto Serviço de Radiologia, Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, E.P.E.R., Ponta Delgada, Portugal https://orcid.org/0000-0003-4275-0670
  • Sofia Dimitri Pinheiro Serviço de Radiologia, Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil, E.P.E., Porto, Portugal. https://orcid.org/0000-0002-0583-2792
  • Belarmino Gonçalves Serviço de Radiologia e Radiologia de Intervenção, Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil, E.P.E., Porto, Portugal. https://orcid.org/0000-0002-9899-057X

DOI:

https://doi.org/10.25748/arp.35625

Resumo

O Histiocitoma Fibroso Angiomatóide (AFH) é uma neoplasia de tecidos moles rara que se apresenta na espessura do tecido celular subcutâneo e derme profunda das extremidades, em crianças e jovens adultos, e é classificado segundo a Classificações de Tumores de Tecidos Moles de 2020 da OMS como “tumor de grau intermédio de diferenciação incerta”. Pelas suas características inespecíficas, o diagnóstico desta condição é desafiante tanto para os Radiologistas como para os Patologistas.

Os autores apresentam o caso de uma rapariga, 13 anos, com uma lesão expansiva de crescimento lento na coxa direita, não dolorosa, dura e não mobilizável, que no estudo de RM correspondia a uma lesão bem definida, com pseudocápsula e contornos lobulados, com nível de líquido hemorrágico e um nódulo sólido com realce após contraste i.v. Pela suspeita de lesão maligna foi realizada uma biópsia percutânea cujo resultado foi inconclusivo. Após recessão cirúrgica da lesão foi feito o diagnóstico definitivo de AFH.

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Publicado

2025-05-12

Edição

Secção

Casos Clínicos