Estenose Traqueal Congénita: Uma Condição Rara e com Risco de Vida

Autores

  • Sofia G. Teixeira Departamento de Radiologia, Centro Hospitalar Tondela-Viseu, Viseu, Portugal https://orcid.org/0000-0003-0271-0607
  • Ana Isabel Igreja 2- Department of Pediatrics, Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal https://orcid.org/0000-0002-1739-9850
  • Catarina Ferraz 3- Department of Pediatrics, UAG Mulher e Criança, Centro Hospitalar Universitário de São João, Porto, Portugal
  • Inês Azevedo 3- Department of Pediatrics, UAG Mulher e Criança, Centro Hospitalar Universitário de São João, Porto, Portugal https://orcid.org/0000-0002-0090-8612
  • António J. Madureira 6- Radiology Department, Centro Hospitalar Universitário de São João, Porto, Portugal https://orcid.org/0000-0003-2490-1447
  • Sílvia Costa Dias 6- Radiology Department, Centro Hospitalar Universitário de São João, Porto, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.25748/arp.26811

Resumo

A estenose traqueal congênita (ETC) é uma entidade rara e com significativa mortalidade. É definida como um estreitamento intrínseco do lúmen traqueal, devido à presença de anéis cartilagíneos traqueais completos. Por causar obstrução respiratória, o diagnóstico é feito na infância estando, geralmente, associada a outras anomalias congénitas, sobretudo cardiovasculares.

A Tomografia computorizada desempenha um papel importante no diagnóstico desta entidade, bem como na determinação da extensão da estenose e do calibre luminal, elementos fundamentais para a decisão terapêutica e aumento da sobrevida. Os achados típicos na imagem são um estreitamento circunferencial da traqueia e fusão dos anéis traqueais cartilaginosos posteriormente, dando uma aparência em traqueia em forma de O em corte axial.

Relatamos um caso de estenose traqueal congénita diagnosticada numa criança com história de tetralogia de Fallot, que foi admitida na sala de emergência por quadro de dificuldade respiratória grave, com necessidade de ventilação mecânica invasiva.

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Publicado

2022-08-31

Edição

Secção

Casos Clínicos