Migração de Ponta de Cateter Venoso Central Totalmente Implantado para Veia Jugular Interna Ipsilateral

Autores

  • André Vinha CHCB - Centro Hospitalar Cova da Beira
  • Joana S. Moura CHCB - Centro Hospitalar Cova da Beira
  • Guillermo Pastor CHCB - Centro Hospitalar Cova da Beira
  • Manuel Pinto Ferreira CHCB - Centro Hospitalar Cova da Beira

DOI:

https://doi.org/10.25748/arp.14099

Resumo

Introdução: Dispositivos médicos como o cateter venoso central totalmente implantado (TIVAD) são cruciais no tratamento de pacientes submetidos a quimioterapia de longo prazo.
Várias complicações foram documentadas, incluindo a migração da ponta do cateter.
Caso Clínico: Foi introduzido um TIVAD para realização de quimioterapia num paciente de 64 anos de idade com diagnóstico de cancro do colon sigmoide. 17 meses após a introdução do TIVAD, o doente apresentou queixas de dor na região cervical direita, desde a clavícula à área mentoneana, durante uma sessão  e quimioterapia. Foi realizado radiografia de tórax para confirmar a posição do TIVAD, demonstrando a migração da ponta do cateter para a veia jugular interna ipsilateral. O aumento da pressão intratorácica devido à tosse e vômito podem ser causas possíveis da migração da ponta do cateter.
Conclusão: A posição correta do TIVAD, que equivale à ponta do cateter localizado a 1 - 2 cm abaixo da carina na radiografia de tórax, é crucial para prevenir a migração. A radiografia de tórax pode ser realizada para detetar a migração.
Devem ser tomadas medidas para prevenir o aumento da pressão intratorácica.

Downloads

Publicado

2019-01-07

Edição

Secção

Casos Clínicos