Política de Saúde, Política de Morte: A Peste e a Realeza em Portugal (Séculos XIV-XVI)
DOI:
https://doi.org/10.57759/aham2021.33037Palavras-chave:
Portugal, Epidemias, Estado, Política de Saúde, Política de MorteResumo
As sociedades pré-capitalistas foram atingidas por diversas epidemias, destacando-se os ciclos epidêmicos frequentes de peste desde a eclosão da grande epidemia de 1348, promovendo súbitas e sistemáticas elevações das taxas de mortalidade, provocando destruição, medo e caos social. Em Portugal, houve ao menos uma epidemia a cada década ao longo do período. A doença era um fator de desestabilização e desordem social que suscitou da realeza a promoção do embate por meio de ações variadas. Ensaiamos, neste artigo, a proposição de que a política de saúde pública forjada pelo estado continha em si uma expressão intrínseca daquilo que Achille Mbembe caracterizou como «necropolítica».
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Direitos de Autor (c) 2021 Mário Jorge da Motta Bastos
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