Andanças femininas no Atlântico: mulheres escravas processadas pelo Santo Ofício da Inquisição de Portugal (séculos XVII e XVIII)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.57759/aham2020.34559

Palavras-chave:

Escravidão, Inquisição, Justiça inquisitorial, Atlântico Ibero-americano, Mulheres escravas

Resumo

A proposta deste trabalho científico é a de lançar um olhar sobre três figuras femininas, que, uma vez escravizadas no continente africano ou em terras coloniais brasileiras, foram processadas no Tribunal de justiça responsável pelo controle das consciências, o Santo Ofício da Inquisição. A intenção é analisar e acompanhar a vida de Páscoa, Luzia e Catarina Maria, mulheres que, no século XVIII, partiram do Brasil ou da África (Angola), passaram a vida em Lisboa e estiveram presas nos cárceres inquisitoriais. Ao fazer uma análise individual, procurando descortinar a presença feminina a par de dois fenômenos históricos diferentes, a escravidão e a Inquisição, pretende-se demonstrar as diferentes facetas das suas vidas: conflitos, estratégias, castigos e, principalmente, as andanças por um espaço tão diversamente habitado, o Atlântico Ibero-americano.

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Publicado

2020-12-01

Como Citar

Lima, M. M. N. (2020). Andanças femininas no Atlântico: mulheres escravas processadas pelo Santo Ofício da Inquisição de Portugal (séculos XVII e XVIII). Anais De História De Além-Mar, 21, 175–195. https://doi.org/10.57759/aham2020.34559

Edição

Secção

Dossier Temático | Artigos