“Retórica da Epidemia”: discursos, negociações e tensões políticas que orbitavam o uso da mão-de-obra indígena no Grão-Pará, 1748-1750
DOI:
https://doi.org/10.57759/aham2017.36048Palavras-chave:
Epidemia, Grão-Pará, DiscursosResumo
Entre os anos de 1748-1750 a capitania do Grão-Pará no estado do Maranhão vivenciou um surto que atingiu privilegiadamente a população indígena. Nesse intervalo temporal uma série de correspondências foram trocadas entre diferentes agentes coloniais e a metrópole, com a intenção de expor os impactos causados pelo contágio e seus desdobramentos. Nas entrelinhas das argumentações eram gestados discursos aportados num conjunto de tensões políticas que envolviam administradores, moradores, religiosos e a Coroa. Nosso artigo pretende avançar sobre a análise da construção da “retórica da epidemia” e o embate entre diferentes projetos para a exploração da mão-de-obra indígena; de um lado, os defensores da intensificação da escravidão do índio, do outro, aqueles que apostavam na inserção de contingentes externos de trabalhadores.
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