A idade de ouro da Bahia: Circuito econômico e formação social nas vilas auríferas do Sertão Baiano (1710-1735)
DOI:
https://doi.org/10.57759/aham2017.36049Palavras-chave:
Império ultramarino português, Sertão da Bahia, Mineração, Hierarquia socialResumo
Este artigo tem por objetivo central demonstrar a formação do circuito do ouro na capitania da Bahia na primeira metade do século XVIII. A abertura das minas de ouro através de um indulto régio de 1720 foi um processo inevitável, pois as atividades de extração aurífera já estavam em ritmo acelerado nos distritos de Jacobina e Rio de Contas. Estas circunstâncias transformaram a economia e a estrutura política dos sertões baianos, aumentou a arrecadação fiscal e criou novas possibilidades de prestação de serviços à Coroa. O circuito econômico do ouro aumentou as trocas mercantis através da circulação de colonos e da fixação de novos moradores nas vilas mineiras. Todos esses fatores contribuíram para a integração política e jurisdicional dos sertões do Estado do Brasil ao Império ultramarino português.
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