The Jesuit presence in Tibet against the backdrop of the China mission: different approaches to Buddhism (16th–18th centuries)
DOI:
https://doi.org/10.57759/aham2016.36109Palavras-chave:
Budismo, Tibete, China, Desideri, Ricci, IdolatriaResumo
As missões jesuítas na Ásia facultaram as primeiras interpretações e as primeiras reações críticas ao Budismo pelos ocidentais. Este artigo propõe-se analisar a abordagem do jesuíta Ippolito Desideri (1684-1733), a partir do seu primeiro texto em tibetano, «O sinal do amanhecer que limpa a escuridão» (Tho rangs mun sel nyi ma shar ba’i brda), à luz das perspetivas sobre o Budismo que prevaleceram nas missões na Ásia, nomeadamente a de Matteo Ricci (1552-1610), na China do período Ming. A forma inédita como Desideri entende o Budismo constitui um valioso contraponto a Ricci, uma vez que a má compreensão deste último sobre algumas das principais doutrinas budistas — como as do nada e do renascimento — foi acompanhada de duras acusações contra o que Ricci considerava uma «seita idólatra».
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