Redes multiculturais de investimento no Atlântico, 1580-1776: a perspectiva da praça de Amesterdão
DOI:
https://doi.org/10.57759/aham2013.37060Palavras-chave:
Redes comerciais, Relações multiculturais, Atlântico, Comércio, Finança, Período modernoResumo
A maioria dos historiadores acredita que a forma mais barata e mais segura de se transaccionarem produtos e capitais antes da Revolução Industrial eram os grupos familiares alargados e comunidades religiosas. Estes grupos e comunidades eram instituições eficientes no controlo de comportamentos desviantes dos seus membros, diminuindo, por isso, riscos e custos directamente relacionados com trocas comerciais e investimentos financeiros. Este artigo questiona essa premissa, através da análise da formação, da acção e do desenvolvimento de parcerias, redes e firmas multiculturais no Atlântico durante o período moderno, demonstrando um desenvolvimento estrutural que nega a relevância de grupos monofamiliares e monorreligiosos na internacionalização do comércio e na criação de novos produtos financeiros.
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