Resiliência da diáspora e expansão do mercado de agentes ultramarinos no comércio atlântico moderno: os agentes dos mercadores judeus e cristãos-novos na rota do açúcar.
DOI:
https://doi.org/10.57759/aham2013.37096Palavras-chave:
Comércio, Diáspora, Confiança, Instituições, Judeus sefarditas, Cristãos-novosResumo
A progressiva padronização, universalização e vinculação legal dos costumes mercantis na Europa e em suas colônias no início da Idade Moderna permitiram que as relações entre mercadores e seus agentes ultramarinos pudessem ser controladas por um mecanismo privado baseado em incentivos econômicos e na reputação profissional, através de diferentes praças e diásporas. Mesmo que não imprescindível, em transações de maior valor e menor verificabilidade, preferia-se reforçar aquele mecanismo com outro, este fundado na reputação intradiaspórica, em que somavam-se, aos incentivos econômicos, os sociais e a informação fluía em maior volume e rapidez. Ambos os mecanismos privados eram suplementados pelos litígios.
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Direitos de Autor (c) 2013 Daniel Strum

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