Os homens da nação e o trato tabaqueiro. Notas sobre redes e mobilidade geográfica no contexto europeu e colonial moderno
DOI:
https://doi.org/10.57759/aham2013.37098Palavras-chave:
Mercadores, Cristãos-novos, Tabaco, Escravos, Redes ultramarinasResumo
Neste texto pretende-se escrutinar o impacto do negócio tabaqueiro, quer em Portugal quer em Castela, como também nos territórios ultramarinos de domínio ibérico, no contexto da Rota do Atlântico, em que o comércio com as Índias de Castela, os monopólios das Coroas e as redes de negócio protagonizadas por conversos foram uma realidade incontornável. Questiona-se: qual a influência dessa realidade no forjar de identidades e no fixar de estatutos sociais? Existiria uma forte coesão familiar que ditava os mecanismos de transferência das parentelas, bem como a reprodução dos modelos de cumplicidade existentes nos locais de origem? Ou a descentralização destes vínculos e sua consequente dispersão ditava a escolha de laços à margem da sociabilidade parental? De que modo se articulavam alegadas endogamias familiares e confessionais com a existência de redes de negócio disseminadas pelas principais praças mercantis do espaço europeu? Os vínculos contratuais derivavam das relações interpessoais? No pressuposto de que se trata de uma investigação em curso, deixam-se algumas notas passíveis de serem desenvolvidas em trabalhos posteriores. O autor pretende ainda agradecer as sugestões e apoio recebido do Doutor José Alberto Tavim.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2013 João de Figueirôa-Rêgo
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Esta licença permite a utilização, distribuição, adaptação e reprodução sem restrições em qualquer meio, desde que a obra original seja devidamente citada.