Cinema brasileiro, tempo passado e tempo presente: o lugar da memória e a questão racial

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31447/AS00032573.2016218.07

Palavras-chave:

cinema brasileiro, relações raciais, memória

Resumo

O artigo trata da produção simbólica sobre relações raciais no Brasil contemporâneo a partir da análise de três filmes brasileiros realizados nos anos 2000: Filhas do Vento (Joel Zito Araújo, 2004), Quase Dois Irmãos (Lucia Murat, 2004) e Quanto Vale ou é por Quilo (Sérgio Bianchi, 2005). Adota-se como eixo de reflexão o lugar da memória e o recurso ao diálogo entre tempo presente e tempo passado que estas películas utilizam. Propõe-se que o uso de temporalidades diferentes na construção narrativa dessas obras se constitui como estratégia típica do período para falar sobre continuidades e descontinuidades, permanências e mudanças no padrão de interação racial brasileiro, fazendo pensar, portanto, sobre as transformações no modo representação/compreensão das interações raciais no país.

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Publicado

2016-03-30

Como Citar

Furtado Matos , T. C. . (2016). Cinema brasileiro, tempo passado e tempo presente: o lugar da memória e a questão racial. Análise Social, 51(218), 170–190. https://doi.org/10.31447/AS00032573.2016218.07

Edição

Secção

Artigos