Estágios de Grupo I do Internato de Anestesiologia – uma perspetiva atual

Autores

  • Miguel Roxo IFE Anestesiologia https://orcid.org/0000-0003-3272-046X
  • Mónica Paes Mamede Médico Interno de Formação Especializada em Anestesiologia, Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, Lisboa, Portugal https://orcid.org/0000-0002-0478-547X
  • Inês Ferreira Vieira Médico Interno de Formação Especializada em Anestesiologia, Centro Hospitalar Tondela-Viseu, Viseu, Portugal
  • José Chen-Xu Médico Interno de Formação Especializada em Saúde Pública, Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego, Coimbra, Portugal https://orcid.org/0000-0003-1238-1384

DOI:

https://doi.org/10.25751/rspa.27820

Palavras-chave:

Estágio Hospital Distrital, Estágio Grupo I, Internato Médico, Anestesiologia, Educação Médica

Resumo

Introdução: A especialidade de Anestesiologia prima pela prática baseada na evidência e cuidado com a formação. Os Estágios de Grupo I são a mais recente alteração ao programa formativo da especialidade, tendo-se realizado pela primeira vez em janeiro de 2020.

Material e Métodos: Realizou-se um estudo observacional transversal descritivo com base num inquérito on-line com o objetivo de definir, segundo a perceção dos Médicos Internos, a qualidade, utilidade e recursos logísticos do estágio. O inquérito era composto por 14 questões, divididas em dois grupos: um bloco relativo à componente formativa e laboral e um bloco relativo à componente logística do estágio.

Resultados: De um universo de 160 Internos de Formação Especializada em Anestesiologia foram obtidas 75 respostas (46,9%). Os Estágios de Grupo I demonstraram ser uma mais-valia no Internato de Anestesiologia. Os Médicos Internos, na sua grande maioria, apresentam um elevado grau de satisfação com o estágio, autonomia e variedade de funções desempenhadas, que culminam na vontade de exercer futuramente funções em hospitais distritais.

Discussão e Conclusões: Esta análise dos dois primeiros anos do Estágio de Grupo I pode servir de base para uma discussão alargada que poderá conduzir a um processo de contínua melhoria de condições e eventual introdução de novos elementos num estágio que já demonstrou ser vantajoso para os elementos envolvidos.

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Referências

– Artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 13/2018, de 26 de fevereiro. Diário da República n.º 40/2018, Série I de 2018-02-26.https://data.dre.pt/eli/dec-lei/13/2018/02/26/p/dre/pt/html

– Portaria 92-A/2016, de 15 de Abril. Diário da República n.º 74/2016, 1º Suplemento, Série I de 2016-04-15.https://ordemdosmedicos.pt/programa-de-formacao-da-area-de-especializacao-de-anestesiologia/

– Tavares, J. (2013). História da Anestesiologia Portuguesa (2ª ed.). Sociedade Portuguesa de Anestesiologia.

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Publicado

2023-04-17

Como Citar

Roxo, M., Paes Mamede, M., Ferreira Vieira, I., & Chen-Xu, J. (2023). Estágios de Grupo I do Internato de Anestesiologia – uma perspetiva atual . Revista Da Sociedade Portuguesa De Anestesiologia, 32(1). https://doi.org/10.25751/rspa.27820