Miastenia gravis pós-infeção por vírus H1N1

Autores

  • Horta e Silva Serviço de Anestesiologia do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental
  • A. Nascimento Serviço de Anestesiologia do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental
  • N. Zwolinski Serviço de Anestesiologia do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental
  • A. André Serviço de Anestesiologia do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental

DOI:

https://doi.org/10.25751/rspa.8869

Palavras-chave:

miastenia gravis, vírus Influenza A subtipo H1N1, timoma, anticolinesterásicos, relaxantes musculares

Resumo

Introdução: A miastenia gravis é uma doença auto-imune, resultante da produção de anticorpos anti-receptores da acetilcolina, que actuam ao nível da junção neuromuscular.

Apesar da etiologia desta doença ser desconhecida, existem alguns factores associados ao seu inicio e/ou agravamento.

O tratamento médico consiste em fármacos anticolinesterásicos e imunossupressores, sendo que a timectomia é considerada a terapêutica de escolha em casos selecionados.

A infeção pelo vírus Influenza A subtipo H1N1 foi considerada o fator desencadeante da doença no caso clinico relatado, facto até então nunca descrito na literatura.

Caso clínico: Doente do sexo feminino, 49 anos, com antecedentes de hipertensão arterial, obesidade e infeção documentada pelo vírus Influenza A subtipo H1N1, complicada de síndrome de dificuldade respiratória do adulto (ARDS). Três meses após a infeção inicia quadro de crise miasténica inaugural de agravamento progressivo, com necessidade de terapêutica médica, oxigenoterapia e ventilação mecânica não invasiva....

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Publicado

2016-03-22

Como Citar

Silva, H. e, Nascimento, A., Zwolinski, N., & André, A. (2016). Miastenia gravis pós-infeção por vírus H1N1. Revista Da Sociedade Portuguesa De Anestesiologia, 21(5), 18–21. https://doi.org/10.25751/rspa.8869