Hematoma epidural remoto após bloqueio subaracnoideu para cesariana
DOI:
https://doi.org/10.25751/rspa.9342Palavras-chave:
Anestesia Obstétrica, Cesariana, Hematoma Epidural EspinhalResumo
Nas últimas décadas tem havido uma generalização do uso do bloqueio do neuroeixo (BNE) em obstetrícia. As complicações associadas ao BNE oscilam entre o incomodativo e o extremamente grave e potencialmente letal. O Hematoma epidural espinhal (HES) é uma das complicações mais graves. Uma grávida de 29 anos de idade em termo de gestação, ASA II, foi proposta para cesariana após progressão inadequada do trabalho de parto. Foi realizado um bloqueio subaracnoideu e a cirurgia decorreu sem intercorrências. A parturiente recuperou do bloqueio motor e sensitivo mas, doze horas após o procedimento, começou a referir parestesia nos membros inferiores que progrediram para paraplegia posteriormente. A ressonância magnética realizada revelou um HES localizado a nível dorsal, de D7 a D9, localização remota do local de punção com agulha. A doente foi transferida para realização de laminectomia e evacuação do hematoma. Um ano após o evento permanecia com deficit neurológicos.
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