Hematoma epidural remoto após bloqueio subaracnoideu para cesariana

Autores

  • Maria João Leite Vilaça Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca
  • Ana Faísco Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca
  • Eduardo Beirão Reis Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca
  • Gil Alexandre Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca
  • Maria do Carmo Teixeira Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca

DOI:

https://doi.org/10.25751/rspa.9342

Palavras-chave:

Anestesia Obstétrica, Cesariana, Hematoma Epidural Espinhal

Resumo

Nas últimas décadas tem havido uma generalização do uso do bloqueio do neuroeixo (BNE) em obstetrícia. As complicações associadas ao BNE oscilam entre o incomodativo e o extremamente grave e potencialmente letal. O Hematoma epidural espinhal (HES) é uma das complicações mais graves. Uma grávida de 29 anos de idade em termo de gestação, ASA II, foi proposta para cesariana após progressão inadequada do trabalho de parto. Foi realizado um bloqueio subaracnoideu e a cirurgia decorreu sem intercorrências. A parturiente recuperou do bloqueio motor e sensitivo mas, doze horas após o procedimento, começou a referir parestesia nos membros inferiores que progrediram para paraplegia posteriormente. A ressonância magnética realizada revelou um HES localizado a nível dorsal, de D7 a D9, localização remota do local de punção com agulha. A doente foi transferida para realização de laminectomia e evacuação do hematoma. Um ano após o evento permanecia com deficit neurológicos.

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Publicado

2017-01-17

Como Citar

Vilaça, M. J. L., Faísco, A., Reis, E. B., Alexandre, G., & Teixeira, M. do C. (2017). Hematoma epidural remoto após bloqueio subaracnoideu para cesariana. Revista Da Sociedade Portuguesa De Anestesiologia, 25(4), 130–132. https://doi.org/10.25751/rspa.9342