For a sustainable urbanism

An approach to the lived experiences in the centralities of the carioca suburbs

Authors

Keywords:

sustainable urbanism, centralities, carioca suburbs, Metropolis of Rio de Janeiro

Abstract

This article aims to reflect about sustainable urban planning and project, focusing on situations identified in suburban centralities. It evaluates the impact on urban space of particular processes and singular dynamics that occur in the suburbs of Bonsucesso, Ramos and Olaria, in the Metropolis of Rio de Janeiro. They are faced to territorial planning tools applied to these localities with low adhesion, compromising a desirable sustainability. Our theoretical background is the critic towards traditional territorial planning and urban policies that prioritize economic productivity undermining local experience, and the notion of sustainability. It is complemented by the understanding of centrality not just a geographical and functional notion, but comprising social and cultural contempt. There are three approaches in the investigation: one emphasizes public and private actions in urban scale; other focus on particularities of the processes in local scale; another highlights daily experiences in the micro-local scale. The area of study choice relies on the condition to be metropolitan spaces despised in public and private investments, meaning to be receptive to alternative dynamics that avoid low income people to be displaced. It is also motivated by their ranking in a recent metropolitan plan as an important regional sub-centre. We conclude with an invitation to articulate alternative rationalities to construct a sustainability notion, besides the search to recover the political dimension for sustainable urban planning and project through understanding the urban reality’s complexities, based on the lived experiences, and in the inclusiveness in the process of local agents.

References

Acselrad, H. (org.) (2001), A duração das cidades: sustentabilidade e risco nas políticas urbanas. Rio de Janeiro: DP&A editora/ CREA-RJ.

Acselrad, H. (2002). Justiça ambiental e construção social do risco, Desenvolvimento e Meio Ambiente, 5, jan/jun. Editora UFPR, 49–60.

Albernaz, M. P. (2019). Olhares para os subúrbios da Leopoldina a partir de Bonsuces¬so, Ramos e Olaria, in J. Santos, R. Mattoso, & T. Gilhon (Eds.) Diálogos Suburbanos: Identidades e lugares na construção da cidade, Rio de Janeiro: Mórula Editorial, 87–114.

Albernaz, M. P., & Mattoso, R. (2019). Suburbanização carioca: reflexos de uma identidade construída na configuração do Engenho Novo, Urbana: revista eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Cidade, 11, 1 (20), jan-abril, 93–120.

Alier, J. M. (2007). O Ecologismo dos Pobres: conflitos ambientais e linguagens de valoração, São Paulo: Contexto.

Aureli, P. V. (2008). The Project of Autonomy: Politics and Architecture within and against Capitalism, New York: The Princeton Architectural Press.

Bonduki, N. (1998). Origens da habitação social no Brasil. São Paulo: Estação Liberdade.

Brenner, N., (2016). Seria o ‘urbanismo tático’ uma alternativa ao urbanismo neoliberal?, E-metropolis. Revista eletrônica de estudos urbanos e regionais, 27, 7, dezembro, 6–18. http://emetropolis.net/artigo/201?name=seria-o-urbanismo-tatico-uma-alternativa-ao-urbanismo-neoliberal.

CMMAD – Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (1991). Nosso Futuro Comum, Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas.

Consórcio Quanta-Lerner (2018). Modelar a Metrópole. Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Câmara Metropolitana.

Coulon, J.-Y., & Silva, H. M. B. (2016). Direito à cidade e desafios da gestão urbana: das normas à prática, in A. Fernandes, N. Somekh, J. Dubois-Maury, & V. Caldana, (Orgs.). Construir a metrópole contemporânea: diálogos França-Brasil 2, Salvador: UFBA, 45–68.

Escobar, A., (2005). O lugar da natureza e a natureza do lugar: globalização ou pós-desenvolvimento?, in E. Lander (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 63–79.

Fainstein, S. (2014). Justiça social e urbanismo ecológico, in M. Mostafavi, G. Doherty (Org.). Urbanismo ecológico, São Paulo: Gustavo Gili Brasil. 300–302.

Fernandes, A., Somekh, N., Dubois-Maury, J., Caldana, V. (2016). Construir a metrópole contemporânea: diálogos França-Brasil 2, Salvador: UFBA.

George, P. (2004). Diccionario Akal de Geografía, Madrid: Akal Ediciones.

Habraken, J. N. (1998). The Structure of the Ordinary: Form and Control in the Built Environment, Cambridge, MIT Press.

Hall, P. (1998). Cities of tomorrow: an intellectual history of urban planning and design in the twentieth century. Oxford: Blackwell Publishers.

Harvey, D. (2014). The crisis of planetary urbanization, in P. Gadanho (Ed.). Uneven Growth: Tactical Urbanisms for Expanding Megacities, New York: The Museum of Modern Art.

Heatherington, C. (2018). Reimagining Industrial Sites: Changing Histories and Landscapes, London & New York: Routledge.

Houaiss, A. (2004). Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva.

Kneib, E. C., & Silva, P. C. M. (2014). Identificação de subcentros urbanos para planejamento de transportes e mobilidade: contribuição metodológica baseada em especialistas., in E. C. Kneib (Org.). Projeto e cidade: centralidades e mobilidade urbana, Goiânia: FUNAPE.

Krafta, R., (2008). Fundamentos del análisis de la centralidad espacial urbana, Centro-h, Revista de la Organización Latinoamericana y el Caribe de Centros Históricos, Quito, 2, diciembre, 57–72.

Maricato, E., & Ferreira, J. S. W. (2002). Operação urbana consorciada: diversificação urbanística participativa ou aprofundamento da desigualdade?, in L. Osório (Org.). Estatuto da cidade e reforma urbana: novas perspectivas para as cidades brasileiras, Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris.

Mclean, R. (2020). Transformative Ground: A Field Guide to the Post-Industrial Landscape, New York: Routledge.

Morin, E. (2015). Introdução ao pensamento complexo, Porto Alegre: Sulina.

Oliveira Júnior, G. A. (2008). Novas expressões de centralidade e (re)produção do espaço urbano em cidades médias: o Jequitibá Plaza Shopping em Itabuna – BA, Dissertação de Mestrado em Geografia, Brasília, UNB.

Panerai, P. (2006). Análise Urbana, Brasília: Editora Universidade de Brasília.

Secchi, B., Vigano, P. (2011). La Ville poreuse. Un projet pour le grand Paris et la métropole de l'après-Kyoto, Genève, Suisse, MētisPresses.

Rodrigues, A. (org.). (1999). Turismo e Ambiente: Reflexões e Propostas, São Paulo: Hucitec.

Rosa, M. (org.) (2011). Micro: Planejamento Práticas urbanas criativas, São Paulo, SP: Editora de Cultura.

Serpa, A., (2011). Lugar e centralidade em um contexto metropolitano, in A. F. A. Carlos, M. L. de Souza, & M. E. B. Sposito (Orgs.). A produção do espaço urbano: agentes e processos, escalas e desafios. São Paulo: Contexto.

Wezenaar, H. (1997). Planning for pleasure prefers acupunture approach: more sustainability with new leisure planning, Sociedade e Território: Revista de estudos urbanos e regionais. Porto: Edições Afrontamento, 24, maio, 79–101.

Villaça, F. (1998). Espaço Intra-Urbano no Brasil, São Paulo: Studio Nobel.

Published

2021-04-15

Issue

Section

Article