A representatividade da mobilidade urbana em certificações de sustentabilidade

Autores/as

  • Bruna Righi Dotto Unisinos - Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Escola Politécnica - Mestrado Profissional em Arquitetura e Urbanismo
  • André Souza Silva UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Escola Politécnica - Mestrado Profissional em Arquitetura e Urbanismo

Palabras clave:

mobilidade urbana, certificação sustentável, sustentabilidade, ambiente urbano

Resumen

A demanda por mobilidade e a crescente dependência por veículos privados para viagens intra-metropolitanas em particular, é atualmente um dos principais pontos no debate sobre o desenvolvimento urbano sustentável, uma vez que é responsável por diversos impactos sociais, econômicos e ambientais. Diversas certificações, com o intuito de mensurar a sustentabilidade no meio urbano, apresentam diferentes critérios e estratégias elencados como relevantes em seus métodos de avaliação. Neste contexto, o presente estudo questiona de que modo a mobilidade é abordada em índices de sustentabilidade urbana, em termos da sua importância para a qualidade de vida em cidades. Para isso, as certificações LEED, BREEAM e AQUA foram analisadas e contrapostas nas categorias referentes a bairros e novas edificações sustentáveis, apresentando o comparativo da importância investida aos componentes de mobilidade em cada tipo de avaliação. Os resultados sugerem que a certificação BREEAM apresenta maior representatividade entre as três certificações analisadas, seguida pela certificação LEED. A análise também indicou que a categoria de bairros manifesta relevância significativamente superior em termos de alcance percentual da pontuação que engloba este assunto. A abordagem deste tema pelas certificações pode auxiliar na visibilidade de práticas mais eficientes e sustentáveis de mobilidade urbana, melhorando o ambiente urbano e aumentando a qualidade de vida das cidades.

Citas

BARGOS, D. C.; MATIAS, L. F. Mapeamento e análise de áreas urbanas em Paulínia (SP): estudo com a aplicação de geotecnologias. Sociedade & Natureza, v. 24, p. 143–156, 2012.

CAMAGNI, R.; GIBELLI, M. C.; RIGAMONTI, P. Urban mobility and urban form: the social and environmental costs of diferente patterns of urban expansion. Ecological Economics, n. 40, 2002.

GARAU, C.; MASALA, F.; PINNA, F. Cagliari and smart urban mobility: analisys and comparison. Cities, n. 56, 2016.

GUERRA, J. B. S. O. A.; RIBEIRO, J. M. P.; FERNANDEZ, F.; BAILEY, C.; BARBOSA, S. B.; NEIVA, S. S. The adoption of strategies for sustainable cities: a comparative study between Newcastle and Florianópolis focused on urban mobility. Journal of Cleaner Production, n. 113, 2016.

LONDE, P. R.; MENDES, P. C. A Influência das Áreas Verdes na Qualidade de Vida Urbana. Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, v. 10, n. 18, p. 264–272, 2014.

MAY, A. D. Encouraging good practice in the development of Sustainable Urban Mobility Plans. Case Studies on Transport Policy, n. 3, 2015.

MIRANDA, H. F.; SILVA, A. N. R. Benchmarking sustainable urban mobility: the case of Curitiba, Brazil. Transport Policy, n. 21, 2012.

SILVA, A. N. R.; COSTA, M. S.; MACEDO, M. H. Multiple views of sustainable urban mobility: the case of Brazil. Transport Policy, n. 15, 2008.

SILVA, A. N. R.; FILHO, M. A. N. A.; MACEDO, M. H.; SORRATINI, J. A.; SILVA, A. F.; LIMA, J. P.; PINHEIRO, A. M. G. S. A comparative evaluation of mobility conditions in selected cities of the five Brazilian regions. Transport Policy, n. 37, 2015.

SILVA, G.; ROMERO, M. Sustentabilidade urbana aplicada: Análise dos processos de dispersão, densidade e uso e ocupação do solo para a cidade de Cuiabá, Estado de Mato Grosso, Brasil. EURE, v. 41, n. 122, p. 209–237, 2015.

Publicado

2019-06-27

Número

Sección

Article