Movimentos Sociais na Guiné-Bissau e em Cabo Verde: Diálogos, Legados e Reinterpretações do Pensamento de Cabral sobre a Cultura
DOI:
https://doi.org/10.15847/cea48.36737Resumo
A afirmação de Amílcar Cabral de que “a luta de libertação é, antes de mais, um ato de cultura” tem sido um elemento estruturante na construção de narrativas, formas de organização e mobilização de coletivos sociais para transformação das sociedades bissau-guineense e cabo-verdiana. Porém, é notória a ausência e/ou carência de processos formais endógenos de educação cabralista que tem nos pressupostos de cultura uma importante fonte catalisadora de produção artivista. O presente artigo, que tem como base pesquisas etnográficas e colaborativas realizadas na última década, nestes dois países, parte do desafio de resgatar os ideais cabralistas no seio de novas formas de expressividade de intervenção sociocultural inseridas num quadro de democracia participativa e contra-colonial. Procurar-se-á compreender como os processos públicos de reivindicação e recriação de espaços de cidadania ativa e plena têm constituído entidades capazes de revolucionar ambas as sociedades.
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