Madagascar’s Fluid Party System: Authoritarian legacies and an uneven playing field in an enduring competitive authoritarian regime
DOI:
https://doi.org/10.4000/cea.4271Abstract
Espera-se que os sistemas partidários cresçam e amadureçam com o tempo; no entanto, o caso de Madagáscar é de alta fluidez: há elevada volatilidade entre partidos e líderes em sucessivas eleições, e os novos competidores facilmente são eleitos. Este estudo explora o papel dos legados autoritários e as estratégias de distorção das condições de competição eleitoral enquanto fatores-chave para entender por que razões o sistema partidário malgaxe não se institucionalizou desde o início da Terceira República. Os resultados demonstram que a centralização da liderança partidária, a etnicidade, o personalismo e o clientelismo moldaram a formação dos partidos durante – e para além – do período autoritário; e que as tentativas dos incumbentes de criar assimetrias no acesso a recursos, meios de comunicação e legislação têm sido ineficazes e compensadas com sucesso pela oposição.
Additional Files
Published
Issue
Section
License
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
I authorize the publication of the submitted article/review of which I am the author.
I also declare that this article is original, that it has not been published in any other way, and that I exclusively assign the publication rights to the journal Cadernos de Estudos Africanos. Reproduction of the article, in whole or in part, in other publications or on other media is subject to the prior authorization of the publisher Centro de Estudos Internacionais do Iscte - Instituto Universitário de Lisboa.