“Em Moçambique... Epa, porra! Os Filhos dos Dirigentes Tinham uma Escola!” – Memórias de três gerações e suas narrativas escolares em África subsariana
DOI:
https://doi.org/10.4000/cea.4997Abstract
Neste artigo argumenta-se que a escola, em contexto pós-colonial, é um espaço (re)produtor de desigualdades sociais, definindo-se como uma instituição transmissora de cultura, um lugar de poder e local de construção da realidade de uma elite que se tem vindo a consolidar desde o período colonial até à atualidade, seguindo um modelo que retrata o ensino na Europa Ocidental. Olhando para as últimas quatro décadas de ensino em Moçambique, enquadradas em três períodos ideológicos e políticos que caracterizam o país, recorrendo à etnografia e recolha de histórias de vida ao longo de três gerações, pretende-se contribuir para o entendimento da aprendizagem e como ela é feita na instituição-escola, percebendo a sua contribuição na construção da emancipação dos atores sociais.
Additional Files
Published
Issue
Section
License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
I authorize the publication of the submitted article/review of which I am the author.
I also declare that this article is original, that it has not been published in any other way, and that I exclusively assign the publication rights to the journal Cadernos de Estudos Africanos. Reproduction of the article, in whole or in part, in other publications or on other media is subject to the prior authorization of the publisher Centro de Estudos Internacionais do Iscte - Instituto Universitário de Lisboa.