Raça, Sangue e Robustez. Os paradigmas da Antropologia Física colonial portuguesa

Autores

  • Rui M. Pereira FCSH/Universidade Nova de Lisboa

Palavras-chave:

Moçambique, antropologia física, Missão científica, 1936-1959, raça

Resumo

Por toda a primeira metade do século XX a Antropologia colonial portuguesa esteve quase que totalmente entregue a uma orientação antropobiológica. A denominada «escola do Porto», na qual pontificava o professor catedrático de medicina Mendes Corrêa, assegurou todas as «missões antropológicas» oficialmente instituídas para as colónias. A mais sucedida de todas essas campanhas de investigação foi a dirigida por um seu assistente, Santos Júnior, também ele médico e professor na Faculdade de Medicina do Porto. Entre 1937 e 1956, a Missão Antropológica de Moçambique procedeu ao exaustivo levantamento antropométrico das populações africanas da colónia. A Etnologia, ou a simples recolha etnográfica, eram ignoradas, dei­xadas ao cuidado da curiosidade diletante dos mais diversos agentes da colonização, missionários, militares, funcionários administrativos, comerciantes e fazendeiros.  Porque foi tão importante para o desígnio colonial português a Antropologia Física é o que se procura responder neste artigo. E, em sequência, tentar perceber porque no início da segunda metade do século XX foi a Antropologia Física tão subitamente substituída pela Etnologia colonial.

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2016-02-25

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Artigos