O Pensamento computacional ao serviço da integração curricular transversal no 1.º ciclo
DOI:
https://doi.org/10.34627/redvol5iss1e202202Palavras-chave:
currículo; pensamento computacional; projeto.Resumo
Existe inquietação perante a necessidade da escola ir acompanhando o mundo digital que, informalmente, alastra no nosso quotidiano. O desenvolvimento do pensamento computacional não tem que estar sectorizado numa disciplina, devendo usufruir de uma integração curricular em múltiplas disciplinas. O currículo deve ser esboçado em sentido amplo de modo a incorporar as motivações dos alunos e a sua identidade. A tecnologia emerge como elo de ligação entre a escola e a vida, de modo a que os alunos desenvolvam as suas competências em torno de um projeto. O projeto apresentado foi concretizado com alunos de uma turma do 4º ano e consistiu na construção de uma maquete com a reutilização de materiais, recorrendo às bases da linguagem de programação Scratch e a um pequeno robot para formular e resolver problemas colaborativamente. O desenvolvimento computacional assumiu dois vectores, o primeiro que incorporava questões ao nível da construção da própria maquete, o segundo através da criação de um ficheiro de problemas, procurando retratar de modo identitário a vila onde a escola se encontra inserida. O artigo, que descreve e reflete sobre o projeto, remete-nos para um quadro concetual que cruza um currículo flexível e integrador com abordagens relativas à importância do pensamento computacional no 1.º ciclo de ensino.
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