Influence of physical activity on depressive symptoms and mood states in postmenopausal women
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.31577Palavras-chave:
Menopausa, acelerometria, depressão, ansiedade, stresse, otimismoResumo
Contexto - As mulheres têm maior probabilidade de apresentar sintomas depressivos e má qualidade de vida durante a pós-menopausa. A atividade física é uma estratégia eficaz para melhorar a saúde mental das mulheres nesta fase do climatério.
Objetivo - Este estudo teve como objetivo investigar a variação da sintomatologia depressiva e dos estados de humor em mulheres pós-menopáusicas em função dos níveis de atividade física moderada-vigorosa (AFMV).
Métodos - A pesquisa foi realizada no projeto Meno(s)Pausa+Movimento e envolveu 62 mulheres (faixa etária 48-71 anos), a maioria delas com menopausa natural (87,1%) e sem terapia hormonal (85,5%). Foi aplicada a Depression anxiety and stress scale (DASS-21) e o Life Orientation Test-Revised (LOT-R) foi utilizado para medir o otimismo disposicional. A composição corporal foi avaliada por bioimpedância e foram utilizados acelerómetros triaxiais wGT3X-BT para medir a AFMV. Foram considerados os pontos de corte para o pulso não dominante propostos por Kamada et al. (2016) e a atividade física foi classificada de acordo com as directrizes da OMS (2020). A Anova de uma via foi utilizada para comparar as médias das variáveis nos três grupos de AFMV (<150 minutos/semana; 150-300 minutos/semana); superior a 300 minutos/semana), sendo considerado um grau de significância estatística de 5%. Foram excluídas da análise as mulheres que documentaram o uso de antidepressivos ou ansiolíticos. A investigação foi aprovada pela Comissão de Ética da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (ref. Doc77-CE-UTAD-2022).
Resultados - A média da idade, do LOT-R e do DASS-21 foi de 53,69 anos, 16,52 (±3,0) pontos e 11,02 (±9,22) pontos, respetivamente. A maioria da amostra apresentava obesidade, mas uma condição muscular normal (massa muscular esquelética ≥16 kg). A média de AFMV foi de 299,05 min/semana, sendo que 41,9% das mulheres apresentaram níveis muito recomendados. Não foram identificadas diferenças nos valores médios do LOT-R, da escala DASS-21 e das suas dimensões (ansiedade, depressão e stress) entre os 3 grupos de AFMV.
Conclusão - Os resultados sugerem que os níveis de atividade física não influenciam a variação do otimismo e da sintomatologia depressiva em mulheres pós-menopáusicas.
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