Desempenho anaeróbico e ACTN3 em crianças

Autores

  • Ramon Cunha Montenegro Federal Institute of Education, Science and Technology of Paraiba – IFPB
  • Carlos Renato Paz Federal Institute of Education, Science and Technology of Paraiba – IFPB
  • Asdrúbal Nóbrega Montenegro Neto Physical Evaluation Laboratory – UNIPÊ-SANNY
  • Vanduir Soares de Araújo Filho Physical Evaluation Laboratory – UNIPÊ-SANNY
  • Paula Roquetti Fernandes Center of Excellence in Physical Evaluation – CEAF/RJ/BR; LABIMH-UFRJ/RJ/BR Research Group
  • José Fernandes Filho Center of Excellence in Physical Evaluation – CEAF/RJ/BR; LABIMH-UFRJ/RJ/BR Research Group

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.1135

Resumo

O presente estudo teve o objetivo de comparar o desempenho anaeróbico conforme as configurações genéticas RR, RX e XX da proteína ACNT3 em crianças. Utilizou-se uma metodologia descritiva e comparativa com uma amostra de 111 rapazes praticantes de futebol, com idades entre os 7 e 12 anos. A saliva serviu para extração do DNA e identificação do polimorfismo da ACTN3. Posteriormente realizou-se o teste de corrida de 40 metros para a medida da Potência muscular e o Índice de Fadiga. Com isso, foram estabelecidos os subgrupos: Grupo RR (n= 42); Grupo RX (n= 58); Grupo XX (n= 11). A distribuição normal dos dados foi identificada com o teste de Kolmogorov-Smirnov, sendo a comparação realizada por meio da ANOVA one-way com post hoc de Scheffé. Os valores dos tempos das corridas entre os três grupos foram semelhantes, não ocorrendo diferenças significativas. A maior média de Potência foi encontrada no grupo de configuração genética RR; contudo, não foram verificadas diferenças significativas na Potência muscular e no Índice de Fadiga. Assim, como não foram observadas diferenças significativas na capacidade anaeróbica entre os grupos, conclui-se que na infância não é possível identificar o desempenho para o alto rendimento, utilizando-se testes físicos.

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Publicado

2013-12-01

Edição

Secção

Artigos Originais

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