Análise de jogo no Futebol: Métricas de avaliação do comportamento coletivo

Autores

  • Filipe Manuel Clemente Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra, Portugal
  • Micael Santos Couceiro RoboCorp, Instituto Politécnico de Coimbra, Portugal
  • Fernando Manuel Martins Instituto de Telecomunicações, Delegação da Covilhã, Portugal
  • António José Figueiredo CIDAF, Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física, Universidade de Coimbra
  • Rui Manuel Mendes Escola Superior de Educação de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.1517

Resumo

O jogo de futebol, como realidade complexa, necessita de uma interpretação do comportamento coletivo da equipa. Assim, o presente trabalho objetivou apresentar 4 métricas de avaliação coletiva baseadas na relação espácio-temporal, procurando identificar diferenças nos comportamentos coletivos nos momentos com e sem posse de bola. Para o efeito, analisou-se um jogo de futebol de sete do escalão de formação sub-14. Os resultados evidenciaram diferenças significativas entre os momentos com e sem posse de bola no que se refere ao espaço ocupado pelas equipas A (F(1, 1506)= 8.31, p= 0.004, η²= 0.005, Power= 0.82) e B (F(1, 1506)= 37.66, p= 0.001, η²= 0.024, Power= 1.00), às triangulações efetivas entre jogadores nas equipas A (F(1, 1506)= 1343.89, p= 0.001, η²= 0.472, Power= 1.000) e B (F(1, 1506)= 968.50, p= 0.001, η²= 0.391; Power= 1.00) e à progressão do centroid nas equipas A (F(1. 1506)= 11.79, p= 0.001, η²= 0.008, Power= 0.93) e B (F(1, 1506)= 9.43, p= 0.001, η²= 0.006, Power= 0.87). Conclui-se com o presente trabalho que as métricas de avaliação coletiva possibilitam uma identificação de relações espácio-temporais entre jogadores, identificando uma expansão maior das equipas na situação com posse de bola, bem como, o avanço do ponto médio da equipa.

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Publicado

2014-03-01

Edição

Secção

Artigos Originais