Baixa aptidão aeróbia em adolescentes: prevalência e fatores associados
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.19951Palavras-chave:
Aptidão cardiorrespiratória, Estudantes, Saúde do adolescente, CorridaResumo
O objetivo do presente trabalho foi estimar a prevalência e fatores associados à baixa aptidão aeróbia em adolescentes. Foi efetuado um estudo transversal, realizado com 575 indivíduos, de 11-17 anos, de Criciúma, SC, Brasil. O teste de caminhada/corrida de 9 minutos foi usado para avaliar a aptidão aeróbia. Os dados sociodemográficos e hábitos diários foram coletados por meio de questionário. A avaliação antropométrica também foi realizada para cálculo de indicadores antropométricos de obesidade. Utilizou-se teste Qui-quadrado e regressão logística binária. A prevalência de baixa aptidão aeróbia nos meninos de 11-13 anos foi de 46,0% e nas meninas 40,5% (p>0,05) enquanto, em meninos de 14-17 anos foi de 59,6% e nas meninas 46,6% (p<0,05). Meninos de 11-13 (RC: 5,04; IC95%: 1,93 – 13,17) e 14-17 anos (RC:3,78; IC95%: 1,90 – 7,52), e meninas de 11-13 anos (RC: 3,62; IC95%: 1,24 – 10,52) de escolas particulares apresentaram maiores chances de apresentar baixa aptidão aeróbia comparados aos de escolas públicas. Meninas de 11-13 anos (RC: 2,40; IC95%: 1,04 – 5,54) com sono inadequado apresentaram maiores chances de baixa aptidão aeróbia em relação às com sono adequado. A alta prevalência de baixa aptidão aeróbia apresentou-se associada a escolas particulares e sono inadequado em ambos os sexos.
Palavras-chave: Aptidão cardiorrespiratória, Estudantes, Saúde do adolescente, Corrida.
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