Análise dos recursos terapêuticos utilizados na mobilização precoce em pacientes críticos
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.20068Resumo
A imobilidade prolongada é um fator causador de complicações recorrentes em pacientes internados e ventilados mecanicamente, podendo contribuir no aumento do tempo de hospitalização. Como estratégia para evitar essas repercussões prejudiciais do repouso prolongado no leito, a fisioterapia vem atuando de maneira satisfatória fazendo uso da mobilização precoce. Um dos métodos utilizados para mobilização de pacientes críticos é o cicloergômetro; outras práticas utilizadas são as terapêuticas progressivas à beira do leito. O objetivo deste trabalho é sintetizar dados e evidências dos procedimentos mais utilizados na mobilização precoce. Trata-se de uma revisão sistemática, realizada através de pesquisas de artigos disponíveis nas bases de dados: LILACS, PUBMED, MEDLINE, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), SCIELO e PEDro tendo sido incluídos em sua maioria, ensaios clínicos randomizados e estudos experimentais. As buscas foram por artigos publicados entre janeiro de 2014 e agosto de 2018, em língua portuguesa ou inglesa e utilizando os seguintes descritores: mobilização precoce (early mobilization), fisioterapia (physiotherapy) e unidade de terapia intensiva (Intensive Care Unit). Foram incluídos 10 artigos elegíveis. O cicloergômetro foi visto em 6 estudos, a prancha ortostática em 1 artigo. As práticas terapêuticas à beira do leito foram utilizadas em todos os artigos, já a eletroestimulação foi aplicada em 2 artigos escolhidos. Esta pesquisa evidenciou que a mobilização precoce pode ser realizada de forma segura e eficaz. Quanto às técnicas de mobilização aplicadas, notou-se a inexistência de uma padronização das intervenções e parâmetros, o que pode ter levado a uma heterogeneidade nos resultados.
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