Análise do comportamento de treinadores de voleibol de base feminino
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.20225Resumo
O objetivo foi analisar o perfil comportamental de treinadores de voleibol da categoria de base feminino, comparando-o à visão das atletas sobre o treinador. Cento e dez atletas e 18 treinadores e assistentes técnicos participantes do Campeonato Brasileiro Interclubes de Voleibol 2018 responderam a Escala do Comportamento do Treinador versão treinador (ECT-T) e atleta (ECT-A). A dimensão de estabelecimento de objetivos apresentou diferença significativa e elevada entre os grupos (EO, z = 17, p = 0,012, r = 0,78), não sendo verificadas alterações para as medianas das demais dimensões (Treinamento Físico, Treinamento Técnico, Preparação Mental, Reforço Pessoal Positivo e Reforço Pessoal Negativo). A baixa compatibilidade em relação as percepções dos objetivos entre atletas e treinadores pode estar associada a uma sub ou superestimação do potencial das atletas frente ao nível da competição, tanto por parte dos treinadores quanto das atletas. Os treinadores devem gerenciar seu comportamento para indicar claramente aos atletas seus objetivos pessoais e coletivos, evitando frustrações e promovendo mais comprometimento com os objetivos estabelecidos, aumentando as chances de sucesso da equipe.
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