Efeitos da idade e da experiência no desenvolvimento da competência aquática em crianças de 36 a 72 meses

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.24096

Palavras-chave:

constraints, children, aquatic competence

Resumo

Considerando a idade e a experiência como possíveis restrições ao desenvolvimento das habilidades aquáticas, este estudo buscou analisar os efeitos de ambas na competência aquática de 368 crianças com idade entre 36 e 72 meses utilizando a Escala de Erbaugh. As crianças foram categorizadas de acordo com a idade e experiência aquática prévia em aulas de natação. O resultado da ANOVA de dois fatores indicou que valores de competência aquática aumentam da menor para a maior faixa etária, assim como os valores encontrados para os diferentes níveis de experiência em aulas de natação. Modelo de regressão foi aplicado e mostrou-se significativo. De acordo com o modelo, juntas, idade e experiência aquática prévia foram responsáveis por explicar 46% da variância na competência aquática. Quando aplicada em cada agrupamento, a análise de regressão indicou que a idade passa a exercer menor influência e o tempo de experiência maior influência sobre a competência aquática com o aumento das faixas de idade. Além disso, conforme aumenta a experiência, aumenta a diferença de competência aquática entre crianças mais velhas e mais jovens. Logo, a análise da contribuição dessas variáveis permite orientar o profissional no planejamento de estratégias de ensino para o desenvolvimento da competência aquática.

Palavras-chaves: restrições, crianças, competência aquática.

Biografias Autor

Rossane Trindade Wizer, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

Professora de Educação Física do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS). Doutora em Ciências do Movimento Humano (UFRGS). Área de estudo: pedagogia da natação.

Flávio Antônio de Souza Castro, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professor Associado da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança (ESEFID) Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutor em Ciências do Movimento Humano pela UFRGS (2007), área da biomecânica e da fisiologia aplicadas à natação. 

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Publicado

2021-09-30

Edição

Secção

Artigos Originais