Valores normativos do desempenho motor: Construção de cartas percentílicas baseadas no método LMS de Cole & Green
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.2456Resumo
O propósito principal deste estudo foi construir valores de referência percentílica para provas de aptidão física (AptF), ao mesmo tempo que contrasta, graficamente, os níveis de AptF de crianças e adolescentes vouzelenses com os de outras pesquisas nacionais e internacionais. Foi avaliada uma amostra de 1920 crianças e adolescentes, com idades entre os 7 e os 17 anos em cinco testes motores: dinamometria manual, impulsão horizontal, corrida vaivém, corrida de 50 jardas e corrida/marcha da milha. As cartas percentílicas foram construídas com base no método LMS, implementado no software LMSchartmarker Pro versão 2.54. Os resultados sugerem forte variabilidade interindividual no desempenho motor. Em todas as provas, os rapazes apresentaram valores médios mais elevados do que as raparigas, sobretudo durante o período circum-pubertário. Na comparação do percentil 50 da prova de força manual, crianças e jovens vouzelenses tiveram desempenho similar aos de outros estudos, enquanto nas provas de impulsão horizontal, corrida vaivém e de 50 jardas constatou-se superioridade da amostra norte-americana. Na corrida/marcha da milha, a performance dos vouzelenses foi superior às amostras açoriana e americana.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Os autores dos manuscritos submetidos para publicação deverão ceder, a título integral e permanente, os direitos de autor (copyright) à revista Motricidade e às Edições Desafio Singular. A cedência de direitos de autor permite a publicação e divulgação do artigo em formato impresso ou eletrónico e entrará em vigor a partir da data de aceitação do manuscrito. Os autores concedem, ainda, os direitos para a revista Motricidade utilizar e explorar o respetivo artigo, nomeadamente para licenciar, ceder ou vender o seu conteúdo a bases de resumos/indexação ou outras entidades.
Nos termos da licença “Creative Commons”, os autores poderão reproduzir um número razoável de exemplares para uso pessoal ou profissional, mas sem fins comerciais. Nos termos da licença SHERPA/RoMEO, os autores poderão, ainda, disponibilizar/arquivar uma cópia digital final (versão postprint) do artigo no seu website ou no repositório científico da sua instituição.