Preconceito e esportes de aventura: A (não) presença feminina
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.2463Resumo
Os esportes de aventura apresentam uma demanda em crescimento na atualidade, tendo em vista suas características envolvendo inúmeros apelos emocionais persuasivos e atraentes. Apesar dessa ascensão, o envolvimento das mulheres nessas atividades ainda se dá de forma restrita, especialmente devido a resquícios de estigmas e preconceitos socialmente arraigados. Entretanto, algumas iniciativas femininas buscam ampliar a participação em diversas modalidades de esporte de aventura. Na literatura há uma lacuna referente aos estudos sobre esportes de aventura, especialmente associado às questões de gênero, preconceito e a atuação de profissionais neste segmento. Estes aspectos mobilizaram este estudo, o qual objetivou investigar a aceitação, por parte dos homens, bem como, possíveis atitudes e condutas preconceituosas, no que tange à presença feminina nos esportes de aventura, no olhar das atletas. O estudo qualitativo constou de pesquisa exploratória, desenvolvida por meio de questionário aberto, aplicado via internet, diretamente nos sites e blogs de 16 atletas brasileiras, com reconhecimento em diferentes modalidades de esportes de aventura. Os dados foram analisados com base na Técnica de Análise de Conteúdo Temático e indicam que, apesar da maioria das atletas não se reportar a preconceitos e à não aceitação dos homens diretamente, estes aparecem subliminarmente, merecendo atenção em novos estudos.Downloads
Publicado
2013-03-31
Edição
Secção
Artigos Originais
Licença
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