A composição corporal, o VO2 máx. e o estilo de vida de jovens estudantes do ensino superior

Autores

  • João Mendes Leal
  • Tomás García Calvo
  • Pedro Antonio Sánchez Miguel
  • Ruperto Menayo Antúnez
  • Eduardo Cervelló Gimeno

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.261

Resumo

Este estudo teve como propósito caracterizar os elementos da amostra relativamente à sua composição corporal, através do índice de massa corporal e da percentagem de massa gorda, à capacidade cardiorrespiratória, aos hábitos alimentares e de consumo de tabaco, índices de prática de actividade física e verificar se existiam relações estatisticamente significativas entre estas variáveis. O estudo decorreu em 2006 e 2007 e foi realizado no município de Beja, cidade do Sul de Portugal. Foi utilizada uma amostra constituída por 183 alunos que frequentavam no ano lectivo 2006/07 o 1º ano dos cursos existentes numa instituição do ensino superior, com idades compreendidas entre 18 e 40 anos. Através de um questionário, da prova de Astrand e da técnica da bioimpedância eléctrica obtivemos os resultados que nos permitiram atingir os objectivos pretendidos.Utilizámos o programa Bodygram para a obtenção dos dados relativos ao índice de massa corporal e à percentagem de massa gorda e o programa SPSS versão 14.0, para realizar a análise descritiva dos dados, uma análise de variância e ainda uma análise correlacional. Verificámos que 62,8% dos elementos da amostra apresentavam valores de percentagem de massa gorda acima do recomendado e que 55,7% obtiveram valores de VO2máx. muito baixos. Verificámos também que 61,7% não se consideravam sujeitos activos no que se refere à prática de actividade física regular, apresentando-se esta variável correlacionadacom o VO2máx. (p=0,01). Pudemos concluir que a maioria dos elementos da nossa amostra apresentava baixos índices de adesão à prática da actividade física, deficiente capacidade cardiorrespiratória e valores elevados no que se refere à percentagem de massa gorda. A prática da actividade física revelou-se correlacionada positivamente com a capacidade cardiorrespiratória. É necessária a implementação de campanhas mais eficazes de combate à obesidade e de sensibilização para a prática regular da actividade física e de bons hábitos alimentares.

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