Efeitos da gameterapia na mielorradiculopatia esquistossomótica: Relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.2660Resumo
A esquistossomose mansônica é uma doença parasitária causada pelo helminto Schistosoma mansoni. A sua forma ectópica mais grave e incapacitante é a mielorradiculopatia esquistossomótica (MRE), caracterizada por atingir o sistema nervoso central. Atualmente, o uso da Realidade Virtual para o tratamento das sequelas de doenças neurológicas vem se desenvolvendo gradativamente. O objetivo deste estudo foi analisar a influência da Realidade Virtual (RV) sobre as funções neuromotoras de uma portadora de MRE. O estudo foi realizado com um indivíduo do sexo feminino, 30 anos de idade, com diagnóstico clínico de MRE e sem experiência prévia com o Nintendo Wii® ou similares. O procedimento de avaliação adotado visou à descrição e análise do comprometimento causado pelas afeções da MRE. A paciente foi avaliada, submetida à fisioterapia utilizando o Nintendo Wii® e a plataforma Wii Balance Board® que consistiu de 20 sessões com duração de 1 hora e frequência de três vezes por semana; após o tratamento a paciente foi reavaliada. Os resultados demonstraram que para a voluntária em estudo, a RV foi uma ferramenta eficaz na reabilitação neuromotora de MRE.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Os autores dos manuscritos submetidos para publicação deverão ceder, a título integral e permanente, os direitos de autor (copyright) à revista Motricidade e às Edições Desafio Singular. A cedência de direitos de autor permite a publicação e divulgação do artigo em formato impresso ou eletrónico e entrará em vigor a partir da data de aceitação do manuscrito. Os autores concedem, ainda, os direitos para a revista Motricidade utilizar e explorar o respetivo artigo, nomeadamente para licenciar, ceder ou vender o seu conteúdo a bases de resumos/indexação ou outras entidades.
Nos termos da licença “Creative Commons”, os autores poderão reproduzir um número razoável de exemplares para uso pessoal ou profissional, mas sem fins comerciais. Nos termos da licença SHERPA/RoMEO, os autores poderão, ainda, disponibilizar/arquivar uma cópia digital final (versão postprint) do artigo no seu website ou no repositório científico da sua instituição.