Modificações Agudas dos Níveis Séricos de Creatina Quinase em Adultos Jovens Submetidos ao Trabalho de Flexionamento Estático e de Força Máxima
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.270Resumo
A força e a flexibilidade são componentes presentes em um programa de treinamento, e seus valores máximos são obtidos através de testes específicos. No entanto pouco se sabe sobre seus efeitos deletérios no aparelho músculo tendíneo. O objetivo foi verificar as modificações séricas de CK 24h após uma rotina de alongamentos, flexionamento estático e teste de 1-RM. Participaram do estudo 14 indivíduos de ambos os sexos (28±6 anos), divididos em grupo controle (GC N=7) e grupo experimental (GE N7), sendo o último submetido a uma rotina de alongamentos (GE-AL),de flexionamento estático (GE-FLEX) e ao teste de 1-RM (GE-1-RM). A antropometria foi aferida através de uma balança digital com estadiômetro. As coletas de sangue foram obtidas utilizando-se seringas descartáveis e depositadas em recipientes de vidro vedados e enviadas ao laboratório para deteminar os níveis de CK. Utilizou-se a técnica de De Lorme e Watkins nos exercícios Supino Horizontal e Leg Press para determinar a carga de 1-RM. Realizou-se 3 séries de 20s de insistência flexionamento e 3 séries de 6 segundos de insistência para o alongamento. E estatística empregada foi a Prova de Friedman com post hoc de Tukey. Os valores de CK basal e pós 24h no GC e GE (AL;FLEX e 1-RM) foram respectivamente:195,0 ± 129,5 vs. 202,1 ± 124,2;213,3 ± 133,2 vs. 174,7 ± 115,8;213,3 ± 133,2 vs. 226,6 ± 126,7 e 213,3 ± 133,2 vs. 275,9 ± 157,2. Só foi observada diferença significativa(p = 0,02) nos valores do GE-1RM. Conclui-se que apenas os exercícios dinâmicos de força máxima foram capazes de aumentar os níveis de CK pós exercício.
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