Indicadores antropométricos, mas não a aptidão aeróbia, se associam com a reatividade vascular de pressão arterial em homens

Autores

  • Reginaldo Luiz Nascimento Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina
  • Francisco Navarro Universidade Federal do Maranhão (UFMA), São Luís
  • Mario Sevilio Junior Universidade Federal do Maranhão (UFMA), São Luís
  • Ricardo Ariel Costa Souza Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina
  • Sérgio Rodrigues Moreira Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.2708

Resumo

O objetivo deste estudo foi verificar a associação entre indicadores antropométricos e aptidão aeróbia com a reatividade vascular de pressão arterial (RVPA) em homens saudáveis. Quarenta indivíduos do sexo masculino (27.3 ± 6.3 anos; 77.2 ± 11.5 kg; 175.7 ± 6.9 cm) realizaram medidas de índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), relação cintura/quadril (RCQ), percentual de gordura (%G), consumo máximo de oxigénio (VO2max) e um teste de RVPA (Cold Pressor Test – CPT) com imersão da mão em água a 4º Celsius durante 1 minuto. Não ocorreu associação entre aptidão aeróbia (VO2max abaixo ou acima da média e teste de correlação) com RVPA (p> 0.05). Indicadores antropométricos como IMC (r= 0.31 / 0.54), CC (r= 0.30 / 0.49), RCQ (r= 0.30 / 0.36) e %G (r= 0.31 / 0.35) demonstraram correlações significativas com RVPA (p< 0.05), contudo, somente a CC durante o CPT (β= 0.30 / 0.43) e o IMC após o CPT (β= 0.54 / 0.81) foram preditores da RVPA (p≤ 0.05). Conclui-se que indicadores antropométricos apresentaram correlações independentes com a RVPA, contudo, apenas a CC (durante) e o IMC (após) se mostraram preditores significativos da RVPA, o que sugere que a adiposidade corporal, independente da aptidão aeróbia, tenha importante papel como fator de risco para a doença cardiovascular.

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Publicado

2014-09-01

Edição

Secção

Artigos Originais